Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de intestino ou câncer colorretal é o terceiro mais comum no País, afetando tanto homens quanto mulheres, com altas taxas de incidência. Visando a conscientização sobre a doença , a campanha Setembro Verde foca na prevenção e diagnóstico precoce.
Para Wagner Fujarra, supervisor clínico do Centro de Convivência e Apoio ao Paciente com Câncer (Cecan), a campanha é fundamental para ampliar a conscientização.
“Sabemos o quanto a prevenção e o diagnóstico precoce podem fazer a diferença na vida das pessoas. O nosso papel é apoiar, orientar e oferecer o suporte necessário para que todos possam enfrentar essa caminhada com mais segurança e esperança”, afirmou.
Quando o assunto é sinais de risco relacionados à doença, idade avançada, histórico familiar, doenças inflamatórias intestinais, sedentarismo, consumo excessivo de álcool, tabaco e carne vermelha são os mais consideráveis.
Os sintomas mais comuns incluem sangramento nas fezes, mudanças no padrão de evacuação e desconforto abdominal persistente. Outros sinais, como perda de peso inexplicável e cansaço extremo, também devem ser observados com atenção.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.