A Secretaria de Justiça e Cidadania ( Sejus ) do Distrito Federal lançou, na última terça-feira (6), a campanha Uma Pegada de Solidariedade , com o objetivo de arrecadar tênis e outros itens esportivos para pessoas em situação de vulnerabilidade social.
A ação visa a oferecer a crianças, jovens e idosos a oportunidade de participar de atividades físicas, superando as barreiras impostas pela falta de recursos para adquirir materiais adequados.
Segundo a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani , a campanha se destaca por focar especificamente na coleta de tênis para práticas esportivas.
“Muitas crianças são impedidas de jogar futebol por não terem uma chuteira adequada. Agora, temos a chance de mudar essa realidade, proporcionando a elas os benefícios do esporte, que é essencial para o bem-estar físico e mental”, afirmou Passamani.
Ela citou a trajetória inspiradora da medalhista olímpica Rebeca Andrade, que iniciou sua carreira em projetos sociais ainda na infância, como exemplo do impacto positivo que o esporte pode ter na vida dos jovens.
A campanha enfatiza a importância de doar tênis em bom estado de conservação, para que possam ser utilizados de maneira eficaz pelos beneficiados. Todos os tamanhos são aceitos, e os doadores são orientados a amarrar os cadarços dos pares no momento da entrega.
Para garantir a transparência, um inventário será realizado, assegurando que a distribuição dos materiais seja feita de forma justa e organizada. Os itens arrecadados serão direcionados, inicialmente, para as cinco mil crianças e adolescentes atendidos pelo CEU das Artes, quase mil idosos do programa Viver 60+, além de outras instituições de assistência social no Distrito Federal, como o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).
A campanha conta com vários pontos de coleta espalhados por Brasília, incluindo o Centro Comercial Gilberto Salomão, as lojas Free Corner e Decathlon, e academias como Bodytech e HitHaus. Além disso, o Venâncio Shopping e as faculdades Uniceplac e Ceub também apoiam a iniciativa, reforçando a mobilização em prol da inclusão social por meio do esporte.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.