O governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas , afirmou nesta quarta-feira (22) que criminosos têm saqueados cargas de doações de veículos que estão chegando ao litoral para atender às vítimas dos deslizamentos de terra causados pelos temporais no último final de semana.
Segundo o político, ainda não há informações detalhadas de quem são os saqueadores e quais áreas estão sendo saqueadas. No entanto, o governador diz que o Batalhão de Choque foi acionado para tentar controlar a situação e evitar novos roubos.
“Estão saqueando caminhonetes com mantimentos doados. Coloquei o choque agora para acabar com isso”, destacou em entrevista ao blog da Andréia Sadi.
Até agora, o temporal que devastou o Litoral Norte do estado já matou 48 pessoas (sendo 47 em São Sebastião e uma em Ubatuba). Equipes de resgate continuam a procurar cerca de 57 pessoas que ainda continuam desaparecidas. As buscas acontecem, sobretudo, nos bairros da costa sul de São Sebastião, como Vila do Sahy e Juquehy.
Ainda segundo Tarcísio, alguns moradores que recorreram a abrigos instalados na região optaram por voltar para suas casas com medo dos saques, mesmo com o risco de novos desastres.
“Algumas pessoas saíram para abrigos e tiveram casas saqueadas. Aí deixaram os abrigos e não querem sair. Algumas, simplesmente não querem sair”, pontua Tarcísio.
Até o momento momento, já foi liberado R$ 7 milhões pelo governo do Estado para as primeiras despesas dos munícipios com os desastres, no entanto, o governador estima a liberação de mis verba no decorrer dos dias.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.