A Câmara Legislativa ( CLDF ) oficializou, nesta terça-feira (10), a criação e instalação da Comissão Permanente do Direito das Mulheres. A iniciativa, aprovada pela Resolução nº 343/2024 em março deste ano, visa fortalecer a defesa dos direitos das mulheres e dar atenção prioritária a pautas femininas no âmbito legislativo.
A presidência da nova comissão será ocupada pela deputada Doutora Jane (MDB) , autora da proposta. Durante a sessão, a parlamentar destacou a importância da criação do colegiado e seu impacto para a sociedade.
“A Comissão do Direito das Mulheres é mais uma força que demonstra a preocupação da CLDF com a defesa da mulher. Vamos tratar os projetos da pauta feminina com um olhar muito criterioso. Estou muito feliz pela instalação dessa comissão específica”, afirmou.
Para assumir o cargo, Doutora Jane deixou a presidência da Comissão de Segurança, que passa a ser liderada pelo deputado Iolando. A vice-presidência da Comissão do Direito das Mulheres ficará com a deputada Dayse Amarilio (PSB), enquanto as deputadas Jaqueline Silva (MDB) e Paula Belmonte (Cidadania), além do deputado Pastor Daniel (PL), completam a lista de membros titulares.
A nova comissão terá como missão priorizar a análise de projetos voltados à promoção de políticas públicas para as mulheres, incluindo medidas de combate à violência de gênero, igualdade de oportunidades e empoderamento feminino em diversas áreas da sociedade.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.