O dia foi incluído no calendário de datas comemorativas e de conscientização da capital gaúcha.
O projeto foi proposto pelo vereador Alexandre Bobadra (PL) — que é o do mesmo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) — e não menciona, no texto, os atos golpistas. A proposta foi aprovada e promulgada pelo presidente da Câmara, Hamilton Sossmeier (PTB).
O vereador responsável pela proposta teve o mandato cassado em segunda instância por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação nas eleições de 2020.
A ação foi confirmada neste mês pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul, mas, embora tenha sido afastado, Bobadra pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A cassação ocorreu após ele ser alvo de uma acusação de três candidatos do antigo PSL — hoje União Brasil após fusão com o DEM —, que disseram que, à época, Bobadra concentrou os recursos do fundo eleitoral e do tempo de propaganda eleitoral.