O dia foi incluído no calendário de datas comemorativas e de conscientização da capital gaúcha.
O projeto foi proposto pelo vereador Alexandre Bobadra (PL) — que é o do mesmo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) — e não menciona, no texto, os atos golpistas. A proposta foi aprovada e promulgada pelo presidente da Câmara, Hamilton Sossmeier (PTB).
O vereador responsável pela proposta teve o mandato cassado em segunda instância por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação nas eleições de 2020.
A ação foi confirmada neste mês pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul, mas, embora tenha sido afastado, Bobadra pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A cassação ocorreu após ele ser alvo de uma acusação de três candidatos do antigo PSL — hoje União Brasil após fusão com o DEM —, que disseram que, à época, Bobadra concentrou os recursos do fundo eleitoral e do tempo de propaganda eleitoral.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.