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MUNDO

Câmara dá aval definitivo a CPI da Covid na Itália

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Giorgia Meloni toma posse na Itália como premiê
Reprodução / Twitter – 22.10.2022

Giorgia Meloni toma posse na Itália como premiê

A Câmara dos Deputados da Itália aprovou de forma definitiva um projeto de lei que institui uma comissão parlamentar de inquérito sobre a gestão da pandemia de Covid-19 no país.

A votação, encerrada com placar de 132 a 86 em favor da CPI, terminou em tumulto devido ao discurso da deputada governista Alice Buonguerrieri, do partido de direita Irmãos da Itália (FdI), o mesmo da premiê Giorgia Meloni.

Em seu pronunciamento, o último antes da contagem dos votos, a parlamentar disse que Giuseppe Conte, do populista Movimento 5 Estrelas (M5S), e Roberto Speranza, do centro-esquerdista Partido Democrático (PD), foram, respectivamente, os “piores” premiê e ministro da Saúde da história italiana.

Em meio a gritos de “vergonha” nas bancadas de oposição, Buonguerrieri manteve o tom e disse que Conte e Speranza foram “condenados” pela gestão da pandemia, o que de fato não aconteceu.

As declarações geraram gritaria e empurra-empurra no plenário da Câmara, forçando a mesa diretora a suspender a sessão durante vários minutos.

Conte, premiê entre junho de 2018 e fevereiro de 2021, e Speranza, ministro da Saúde entre setembro de 2019 e outubro de 2022, foram alvos de um inquérito sobre possíveis omissões no início da pandemia, mas a Justiça decidiu arquivar o caso.

“Nenhum tribunal teve nada a dizer sobre o trabalho do governo”, disse Conte, que acusou a base aliada de Meloni de “covardia”. “Vocês só sabem dizer mentiras”, acrescentou.

Speranza, por sua vez, afirmou que o discurso de Buonguerrieri remeteu “ao pior momento atravessado por este país”, em referência à era fascista, e que o objetivo da CPI é “fazer propaganda política e campanha eleitoral, nada mais”.

O M5S e o PD também reclamam do fato de a comissão excluir os governos regionais, muitos deles comandados pela coalizão de direita que dá sustentação a Meloni, principalmente o da Lombardia, epicentro da pandemia na Itália.

O Parlamento é controlado atualmente pela base aliada da premiê, que passou todo o período mais grave da crise sanitária na oposição.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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