A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (14), o Projeto de Resolução 43/24, de autoria do deputado Pedro Campos (PSB-PE), que institui o Prêmio governador Eduardo Campos de Excelência em Gestão Pública.
O objetivo da premiação é reconhecer e estimular iniciativas que promovam a inovação, inclusão social e a eficácia na prestação de serviços públicos. A proposta já foi promulgada e o prêmio será concedido anualmente a cinco pessoas ou instituições que se destacarem nessas áreas.
De acordo com o relator do projeto, deputado Eunício Oliveira (MDB-CE), o prêmio será outorgado na forma de um diploma de menção honrosa, conferido pela Comissão de Administração e Serviço Público e pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados .
“O intuito é valorizar aqueles que contribuem para o progresso da administração pública e a melhoria dos serviços oferecidos à população,” explicou o relator.
A cada ano, qualquer parlamentar federal poderá indicar candidatos ao prêmio, que será entregue em uma sessão solene no dia 10 de agosto, data de nascimento do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
“Este prêmio não é apenas uma homenagem a Eduardo Campos, mas também um incentivo para que gestores públicos busquem sempre a excelência em suas atividades,” afirmou Pedro Campos.
Além do Prêmio Eduardo Campos, os deputados também aprovaram o Projeto de Resolução 44/24, que denomina “Sala Eduardo Campos” a sala da Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara dos Deputados.
A iniciativa, também proposta por Pedro Campos, homenageia o ex-governador, que foi ministro da Ciência e Tecnologia em 2004. O projeto foi relatado pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que apresentou parecer favorável à denominação.
“A criação deste espaço na Câmara é um reconhecimento ao legado de Eduardo Campos no campo da ciência e tecnologia, áreas nas quais ele deixou uma marca significativa durante sua gestão,” ressaltou Jandira Feghali.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.