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Agronegócio

Câmara aprova tratamento especial para agricultores do Pará

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A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei 486/20, que visa oferecer condições especiais para agricultores e empreendimentos familiares da região do Marajó, no Pará. A proposta, que já foi aprovada pelo Senado, prevê linhas de crédito diferenciadas, além de assistência técnica e extensão rural voltadas para a agricultura familiar.

O relator da matéria, deputado Augusto Puppio, defendeu a aprovação do projeto, destacando a importância de um tratamento diferenciado para os agricultores da ilha do Marajó, que enfrentam condições desafiadoras, semelhantes às do semiárido. Segundo ele, é papel do poder público estabelecer essas condições especiais, levando em conta as particularidades regionais e as necessidades da população local.

O autor do projeto, senador Zequinha Marinho, também destacou a desigualdade na distribuição de recursos para a agricultura familiar no Brasil. Ele afirmou que as regiões mais desenvolvidas do Sul e do Centro do país são favorecidas, em detrimento do Norte e Nordeste. A proposta busca corrigir essas distorções, oferecendo melhores condições para o desenvolvimento da agricultura familiar no Marajó.

A área beneficiada pelo projeto engloba 16 municípios da ilha do Marajó, como Afuá, Breves e Soure, entre outros. Além de oferecer melhores condições de crédito e assistência, a proposta reforça o compromisso com a redução das desigualdades sociais e regionais, princípios que orientam a Política Nacional de Agricultura Familiar e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

O projeto agora segue para análise nas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovado, ainda precisará ser votado no plenário da Câmara e no Senado para se tornar lei.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

A força do agro: Mapa revela os 100 municípios que respondem por 1/3 da produção agrícola brasileira

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O Ministério da Agricultura e Pecuária, por meio de um estudo conduzido pela Secretaria de Política Agrícola (SPA), revelou os 100 municípios mais produtivos que contribuíram para a economia com R$ 260 bilhões – o que representa 31,9% do total ou quase um terço de toda a produção agrícola do Brasil.

Esses municípios foram mapeados com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), e o levantamento destacou a força da agricultura nacional em 2023, que alcançou um valor total de R$ 814,5 bilhões. Desses,

Mato Grosso, um estado conhecido por sua vasta produção agrícola, lidera o ranking, com 36 dos 100 municípios mais ricos do país em termos de valor de produção agrícola. A cidade de Sorriso, localizada nesse estado, ocupou a primeira posição, com uma produção de R$ 8,3 bilhões, seguida por São Desidério, na Bahia, com R$ 7,8 bilhões.

Esses 100 municípios mais produtivos juntos ocupam uma área colhida de 33,1 milhões de hectares, o que corresponde a cerca de 34,5% da área total de colheita no Brasil, que é de 95,8 milhões de hectares. A análise considerou 70 diferentes produtos agrícolas, tanto de lavouras temporárias quanto permanentes, produzidos em mais de 5.500 municípios brasileiros.

Entre os produtos que mais se destacam, a soja é a grande estrela, representando R$ 348,6 bilhões, ou 42,8% de todo o valor gerado pela produção agrícola nacional. O milho, que também tem grande importância no mercado, gerou R$ 101,8 bilhões, enquanto a cana-de-açúcar ficou em terceiro lugar, com R$ 101,9 bilhões. Outras culturas como algodão, café e laranja também desempenham papel importante na economia agrícola brasileira.

A diversidade de culturas e a grande extensão de áreas dedicadas à produção agrícola demonstram a importância do setor para o país. Um dado que chama atenção é a participação expressiva de alguns municípios na produção de determinadas culturas. Por exemplo, Sapezal (MT) e São Desidério (BA) juntos são responsáveis por mais de 30% da produção de algodão do Brasil. No caso do arroz, o Rio Grande do Sul é o maior produtor, com Santa Vitória do Palmar respondendo por 5,6% da produção nacional.

A pesquisa também apontou que esses 100 municípios mais ricos em valor de produção estão distribuídos em 14 estados, entre eles, além de Mato Grosso e Bahia, estão Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo. Essa distribuição reforça a abrangência e a importância do agronegócio em diferentes regiões do país, refletindo a diversidade produtiva e climática do Brasil.

Esse mapeamento serve como uma ferramenta importante para direcionar políticas públicas e investimentos, já que identifica onde estão os principais polos agrícolas do Brasil e como eles contribuem para a economia nacional. Além disso, reforça o papel central do agronegócio no desenvolvimento econômico e social do país, sendo um dos motores que impulsionam o Brasil no cenário global.

Veja o material do Mapa completo aqui

Fonte: Pensar Agro

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