Uma nova onda de calor chega ao Brasil nesta quinta-feira (14) e deve se estender até o dia 20 de dezembro. Antes da chegada do verão, que começa dia 22, o país terá temperaturas 5ºC acima da média em pelo menos sete estados.
A previsão é de que os termômetros cheguem perto dos 40ºC em São Paulo, no extremo noroeste do Paraná, na faixa oeste da Bahia, sul do Piauí, faixas do sudeste do Tocantins e a faixa sul e sudeste do Mato Grosso. No Mato Grosso do Sul, é possível que a temperatura ultrapasse os 40ºC.
“A gente está caminhando para o verão, mas não costumamos ter esses valores de temperatura como a gente vai ver nos próximos dias. Ela assusta um pouco, gera um desconforto, mas não será a mais forte do ano”, diz o meteorologista da Climatempo, Guilherme Alves.
O especialista explica que essa é a nona onda de calor do ano e a quinta desde julho, mas não será a mais forte. O que está previsto é um recorde para o mês de dezembro, que historicamente tem a média de temperaturas por volta dos 30ºC.
Ainda, o Copernicus afirma que de janeiro a novembro de 2023, a Terra teve temperatura 0,13°C mais alta do que em relação ao mesmo período em 2016, avaliado como o ano mais quente já registrado.
Chuvas
Apesar do calor intenso, Guilherme Alves afirma que haverá chuvas nesses dias em todo o Brasil, principalmente na região Sul, com menos intensidade do que nos meses passados, e no Centro-Oeste
“Haverá pancadas de chuva ao longo desses dias, principalmente ali no Mato Grosso, no centro-oeste, no oeste da Bahia”, diz o meteorologista.
“Não é só ele (El Niño) que tá causando essa variabilidade, esses extremos que a gente tá tendo. Temos visto mais um contexto de mudança do nosso clima. Desde 1950 a gente passa por uma mudança do nosso planeta e esses extremos a partir de 2010 estão mais evidentes”, afirmou Alves.
Segundo a meteorologia da MetSul, a onda de calor desses dias é decorrente de uma massa de ar quente que vai se instalar sobre o Norte da Argentina e o Paraguai e chegará até o Centro-Oeste e o Sul do Brasil.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.