Connect with us

Economia

Cai para 86% a avaliação negativa do governo pelo mercado financeiro

Publicado

em

Lula discursando no evento de recriação do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável
Ricardo Stuckert/PR – 04/05/2023

Lula discursando no evento de recriação do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável

Caiu de 90% para 86% a avaliação de que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é negativo entre integrantes do mercado financeiro, revela a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (10). A última rodada da pesquisa, feita em maio, apontava que 10% dos investidores avaliavam o governo como regular, esse percentual subiu para 12%, enquanto a avaliação positiva saiu de 0 para 2%.

Por outro lado, a avaliação da atuação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, melhorou significativamente. Em março, 10% consideravam o ministro positivo, agora são 26%, enquanto o negativo permaneceu estável (de 38% para 37%) e o regular caiu de 52% para 37%.

Entre no canal do Brasil Econômico no Telegram e fique por dentro de todas as notícias do dia. Siga também o perfil geral do Portal iG

Além disso, caiu significativamente a percepção que o país entrará em recessão em 2023. Em março, 73% dos investidores diziam que sim, percentual que caiu para 40% em maio.


Nesse período, o governo realizou a apresentação do novo arcabouço fiscal. Mesmo assim, o mercado segue descrente que o arcabouço será capaz de resolver o problema da dívida pública brasileira (87% acham que a política fiscal não gera sustentabilidade da dívida).

Apenas 3% dos investidores avaliaram o texto como positivo, enquanto 49% disseram ser regular e 48% negativo. Trata-se de uma medida que, na visão do mercado, tem grandes chances de ser aprovada no Congresso (92%).

O grande acerto de Haddad para 96% do mercado financeiro é a revisão das renúncias fiscais existentes no país.

O problema é que a revisão das renúncias fiscais não deve gerar, na visão dão mercado, a arrecadação necessária para manter o Arcabouço de pé. Apenas 7% acham que vai superar os R$ 100 bilhões esperados. Quase quatro em cada dez (38%) dos investidores diz que vai chegar, no máximo, a R$ 70 bilhões e 36% acreditam que não chegará a R$ 50 bilhões.

Taxa de juros

Quando o tema é taxa de juros, o mercado aprovou a manutenção da Selic no atual patamar de 13,75% ao ano (91% acham que foi correta a decisão), mas já projeta uma queda ainda em 2023 (88%).

A expectativa da maioria do mercado é que essa queda venha em agosto. Apenas 12% do mercado financeiro acha que os juros não caem esse ano.

Fonte: Economia

Continue Lendo
Clique para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Economia

Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bi de valores a receber

Publicado

em

Por

Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de julho, divulgou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 7,67 bilhões, de um total de R$ 16,23 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 22.201.251 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 22 milhões, isso representa apenas 32,8% do total de 67.691.066 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que já retiraram valores, 20.607.621 são pessoas físicas e 1.593.630, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.878.403 são pessoas físicas e 3.611.412, pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,01% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em julho, foram retirados R$ 280 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 270 milhões.

Melhorias

A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Expansão

Desde a última terça-feira (3), o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não pode ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Fontes de recursos

No ano passado, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Fonte: EBC Economia

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora