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Agronegócio

Cafés produzidos em Minas e São Paulo são premiados o principal concurso de qualidade do mundo

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Os cafés produzidos em Conceição do Rio Verde (MG) e em São Sebastião da Grama (SP) foram premiados na competição Cup of Excellence Brazil 2023, o principal concurso de qualidade para café do mundo.

O café do grupo Fazenda Sertãozinho, produzido na Fazenda Rainha, em São Sebastião da Grama (SP), conquistou a categoria ‘via seca’ (café colhido e seco com casca).

Enquanto o café da Ipanema Agrícola, produzido na Fazenda Rio Verde, em Conceição do Rio Verde (MG), foi vencedor nas categorias ‘via úmida’ (cereja descascado, despolpado ou desmucilado) e ‘experimental’ (cafés que passaram por algum processo de fermentação induzida).

O Cup of Excellence Brazil 2023, realizado no país pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE), avaliou mais de 600 amostras.

Nessa competição, seis lotes obtiveram pontuação superior a 90 pontos e foram reconhecidos como “cafés presidenciais”. Além dos campeões, integram esse seleto grupo os cafés produzidos por Horácio Antônio de Mura, no Sítio Três Barras em Simonésia (MG), na Indicação de Procedência Matas de Minas; por Geraldo Alves de Souza, no Sítio São Geraldo em Inconfidentes (MG), no Sul de Minas; e por Ronaldo da Silva, no Sítio Santa Luzia em Cristina (MG), na Denominação de Origem Mantiqueira de Minas.

Esses cafés serão leiloados internacionalmente, via internet, com um preço de abertura de US$ 6,50 por libra-peso para cada lote, o que equivale a mais de R$ 4.300 por saca de 60 kg.

O diretor executivo da BSCA, Vinicius Estrela, destaca a inovação do Cup of Excellence deste ano, com a inclusão da categoria experimental, que apresentou ao mundo os cafés únicos produzidos pelos cafeicultores brasileiros e que foram avaliados por juízes internacionais.

Ele ressalta a alta qualidade e a singularidade dos cafés brasileiros, que têm impressionado os consumidores em todo o mundo. O café especial brasileiro tem se destacado pelos perfis sensoriais e aromas surpreendentes, além de sua conexão com práticas sustentáveis e com as comunidades produtoras, respeitando o meio ambiente e o trabalho dedicado dos produtores.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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