O Museu de História Natural de Mato Grosso traz uma série de atividades que exploram a ciência e sustentabilidade para toda a família na programação especial, que acontece aos finais de semana de novembro.
Com o tema “Cores e Ritmos”, a agenda no espaço cultural da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) convida o público a explorar formas e cores usando elementos naturais.
Confira a programação:
Sábado (02.11), das 9h às 11h: Oficina Cianotipia
A atividade explora processos fotográficos naturais com o uso de sais de ferro e luz solar para criar imagens em tons de azul.
Durante a oficina, os participantes farão suas próprias impressões usando folhas, flores e pequenos objetos naturais.
A classificação etária é a partir de 14 anos.
Sábado (09.11), das 9h às 11h: Cabelo maluco de dinossauro
Nesta atividade, os participantes irão criar chapéus com materiais coloridos, cartolina e outros adereços que imitam cristas, espinhos e escamas dos dinossauros.
Além de divertida, a prática traz também aprendizados sobre o contexto pré-histórico e paleontológico, conectando a criatividade à educação.
A classificação é livre.
Sábado (16.11), das 8h às 9h: Yoga no jardim do Museu
Em meio à natureza, os participantes terão a oportunidade de se conectar, relaxar e revitalizar mente e corpo em uma sessão de Hatha Yoga.
A prática se concentra em aprimorar o condicionamento físico, fortalecer o corpo e ampliar a flexibilidade.
A atividade tem classificação livre.
Sábado (16.11), das 9h às 11h: Reciclagem criativa
Com a utilização de materiais recicláveis, a oficina propõe o reuso criativo de materiais que iriam parar no lixo.
A atividade inclui também uma conversa sobre o impacto do lixo no meio ambiente e o papel da reciclagem na transformação de resíduos em novos produtos. A classificação é livre.
Domingo (17.11), das 9h às 11h: Quadro criativo com folhas e flores
Nessa atividade, os participantes irão criar um quadro com colagem de materiais recicláveis, folhas e flores.
Com classificação livre, o objetivo da oficina também é promover a conscientização ecológica de forma divertida e educativa.
Sábado (23.11), das 9h às 11: Dança afro
A oficina irá explorar as raízes africanas nas danças latino-americanas, como a salsa, a rumba e o samba.
Envolvendo aprendizagem de passos básicos, a atividade ainda contextualiza historicamente as influências africanas nas culturas latinas, especialmente no Brasil.
A classificação é livre.
Sábado (30.11), das 9h às 11h: Pintando com a natureza
A oficina de pintura utiliza tintas naturais, promovendo a conexão entre a arte e o ambiente.
Na atividade, os participantes entendem ainda a importância de escolher materiais sustentáveis para combinar criatividade com responsabilidade ecológica.
Podem participar pessoas a partir de 10 anos de idade.
Como se inscrever
As inscrições abrem sempre às quartas-feiras anteriores às atividades programadas, a partir das 17h. As vagas são limitadas.
O link de inscrição está disponível na bio do Museu no Instagram (@museuhistorianaturalmt). Clique aqui para acessar.
O Museu
O Museu de História Natural de Mato Grosso conta com acervo de artefatos arqueológicos, paleontológicos e etnográficos, incluindo réplicas em tamanho real de dinossauros que habitaram a região há mais de 70 milhões de anos.
Localizado na Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), em Cuiabá, o espaço é aberto ao público de quarta a domingo, das 8h às 18h. Aos domingos e feriados a entrada é gratuita e nos demais dias custa R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia).
O Museu é um dos equipamentos culturais da Secel e está sob gestão compartilhada pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss).
Para mais informações, os contatos são o telefone (65) 99686-7701 e o www.instagram.com/museuhistorianaturalmt/
O governador em exercício Otaviano Pivetta defendeu a urgência para aprovação de leis mais rigorosas contra o crime organizado durante reunião convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quinta-feira (31.10), em Brasília.
“Temos que fazer um pacto para que os criminosos voltem a temer o Estado Brasileiro, mas principalmente, precisamos atualizar a Constituição de 1988, que já não atende mais a realidade atual”, afirmou.
A reunião teve como foco a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública e contou com a presença de diversos governadores, do vice-presidente Geraldo Alckmin, do ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, e do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.
O presidente Lula pontuou a necessidade de montar um pacto federativo que envolva todos os poderes da federação.
“O crime organizado não é mais apenas um problema, mas uma questão complexa, diferente de outras décadas. Não se trata mais de bandidos comuns, mas de organizações poderosas que estão envolvidas em todos os setores da sociedade. Reconhecemos que a segurança pública está em constante evolução, frequentemente ouvimos que um estado está melhor em um dia e pior no outro. Não podemos permitir que um criminoso se esconda em outro estado. Precisamos ter uma abordagem mais organizada e estamos dispostos a enfrentar essa realidade”, afirmou o presidente.
Em sua fala durante a reunião, Otaviano Pivetta enfatizou que o maior medo do cidadão brasileiro é a falta de segurança pública.
“O estado é formal, mas o crime organizado atua de forma ágil e rápida, e isso nos coloca em desvantagem, não se trata de falta de estado, mas de uma organização eficaz. Estamos prontos para ajudar a avançar nesta composição, e essa convocação nos anima muito”, afirmou, reforçando que, embora a emenda seja importante, um debate mais amplo é importante para encontrar soluções eficazes.
O governador concluiu destacando que o combate ao crime organizado exige leis mais duras. “É inaceitável que as maiores barbaridades não tenham consequências, e isso só será possível com uma legislação que realmente atenda às necessidades da sociedade”.