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Agronegócio

C.Vale promove “dia de campo” para apresentar inovações tecnológicas e sustentáveis

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A cooperativa C.Vale realizou esta semana, em Palotina, Paraná, um dia de campo para apresentar as mais recentes inovações em biotecnologia, sementes e proteção de cultivos. Este evento destacou como a modernização e as práticas sustentáveis estão moldando o futuro da agricultura.

Temas como gestão de cultivos mais eficientes e sustentáveis, uso de herbicidas e aditivos orgânico, melhor controle de aplicações, e outras tecnologias foram destaques.

A Corteva, empresa patrocinadora do evento, aproveitou para destacar seus investimentos no mercado de biológicos, com foco em soluções sustentáveis que complementam as práticas agrícolas modernas.

Entre as inovações apresentadas, destaque para um fixador biológico de nitrogênio para a cultura do milho, que permite a captação de nitrogênio atmosférico e transformação em amônio, melhorando a saúde da planta e a produtividade das lavouras.

Estas inovações representam um marco importante para o setor agrícola, indicando um caminho promissor para a produção sustentável e eficiente no Brasil.

A convergência de biotecnologia, práticas agrícolas sustentáveis e soluções inovadoras de cultivo são cruciais para enfrentar os desafios atuais e futuros da agricultura, garantindo a segurança alimentar e a sustentabilidade ambiental.

Eventos como este mostram o crescimento da agricultura orgânica, não apenas em hortas e pequenas lavouras, mas em larga escala, centrada em sustentabilidade e preservação ambiental, está impulsionando o mercado de produtos agrícolas alternativos, menos agressivos ao meio ambiente e à saúde.

E nesse campo, uma das inovações tem sido o chamado “extrato pirolenhoso”, também conhecido como fumaça líquida. Descoberto no Japão em 1874 durante pesquisas para a obtenção de óleo de terenbentina e alcatrão, esse produto começou a ser explorado no Brasil nos anos 1980, graças aos esforços do pesquisador Shiro Myassaca, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Denominado também como ácido pirolenhoso, vinagre de madeira ou licor pirolenhoso, esse extrato é gerado no processo de queima da madeira para a produção de carvão vegetal. No Brasil, ele é considerado um subproduto das carvoarias, juntamente com o alcatrão e os gases não condensáveis, tradicionalmente descartados no processo e não reaproveitados.

Durante a queima da lenha para se fazer carvão vegetal (aquele que você usa no churrasquinho do fim de semana) cerca de 35% da madeira, se transforma-se em carvão, enquanto os 65% restantes viram alcatrão insolúvel (7%), gases não condensáveis (25%), e o licor pirolenhoso + alcatrão solúvel (33%).

Esse produto, depois de industrializado por empresas como a SDOrganicos, de Minas Gerais, se transforma num aditivo vital na agricultura orgânica, impulsionando o crescimento das plantas, atuando como repelente de pragas e proporcionando melhorias ao solo e aumentando a produtividade agrícola.

Seja utilizado em pequena escala, numa hora de fundo de quintal, ou numa lavoura de soja de milhares de hectares, esse aditivo agrícola reduz em até 40% os custos de produção, potencializando os efeitos dos herbicidas e fertilizantes.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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