Os maiores clássicos das mais consagradas bandas de rock do mundo serão executadas no icônico piano Steinway D do CTJ Hall da Casa Thomas Jefferson, nesta quinta-feira, pelo pianista Bruno Hrabovsky. No repertório do concerto que começará pontualmente às 20 horas estão músicas de Aerosmith, Queen, Guns n’ Roses, Elton John e Pearl Jam, Pink Floyd e AC/DC, entre outros. O show é em comemoração aos dez anos do projeto “Rock ao Piano” e marca a volta do espetáculo que encantou o público do CTJ em 2018. Os ingressos poderão ser adquiridos antecipadamente pelo site: www.guicheweb.com.br ou momentos antes da apresentação. A entrada inteira custa R$ 70 inteira e R$ 35 a meia.O show já passou por 130 cidades em 20 estados, desde a estreia.
À primeira vista, a junção de metal rock e piano pode parecer singular, mas o curitibano Bruno Hrabovsky aposta nessa combinação desde 2014. O show de Bruno se torna ainda mais especial, inesquecível e dinâmico pela capacidade de comunicação e habilidade do pianista em ocupar o banco do piano e o microfone entre cada música, para explicar de maneira objetiva, técnica e artística todos os detalhes da estrutura da composição de cada música. A movimentação cênica do pianista torna a apresentação ainda mais dinâmica e prende a atenção da plateia, desde o início do projeto.
A relação do pianista com o rock vem do berço. “Meus pais gostavam muito de rock clássico, principalmente Pink Floyd. Cresci ouvindo tudo isso” , diz Bruno, de 35 anos. “Durante a adolescência, comecei a descobrir bandas para além daquilo que eles ouviam, e meu gosto foi migrando também para o metal” , conta.
Bruno foi arrebatado pela arte e música. Ele começou a estudar piano com 6 anos de idade. Graduou-se em geologia em 2013 pela Universidade Federal do Paraná enquanto trilhava o caminho na música. Fez arranjos, postou vídeos na internet e apresentava shows despretensiosos em Curitiba. Foi assim que passou a atrair um número surpreendente de espectadores.
A apresentação traz o repertório do CD gravado em 2019, com 12 faixas e canções de Queen, AC/DC e Pink Floyd , dentre outras bandas. Bruno incluiu “Your song”, hit de Elton John, e “Numb”, do grupo Linkin Park , escolhidas pelo público por meio de enquete. Há também uma surpresa, que muda a cada cidade. “ No palco, sempre faço releituras do rock e do metal, trazendo versões mais completas das músicas originais apenas com piano. Muita gente pensa que elas serão mais pianísticas ou suavizadas, mas não faço isso. Tento, ao máximo possível, fazer com que o público se conecte totalmente com originais” , comenta.
O pianista está feliz em voltar a Brasília. Pela terceira vez, ele subirá ao palco do CTJ Hall da Casa Thomas Jefferson, para tocar rock em um piano de cauda. “ Isso faz muita diferença. A cidade me recebe desde 2018, sempre tem um público bem bacana. Sinto que devia para as pessoas um novo show. Finalmente vai acontecer. E neste momento tão marcante: a comemoração dos 10 anos do “Rock ao piano ”, conclui.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.