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Brasiliense Ketleyn Quadros fatura o bronze no judô por equipes

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Brasiliense Ketleyn Quadros fatura o bronze no judô por equipes
ESTADÃO CONTEÚDO

Brasiliense Ketleyn Quadros fatura o bronze no judô por equipes

O Brasil conquistou a oitava medalha nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 neste sábado. O judô brasileiro venceu a Itália por 4 a 3 e ficou com o bronze na disputa por equipes mistas. Esta é a primeira medalha do País na modalidade, que estreou nos Jogos de Tóquio, em 2021, mas foi a segunda medalha de bronze da brasiliense Ketleyn Quadros em Olimpíadas, que também levou o bronze em Pequim.

Com isso, o Brasil chega a quatro medalhas de bronze nesta edição. Há, ainda, três pratas e um ouro. Das oito medalhas, metade foi conquistada no judô (três bronzes e um ouro). No quadro, o País continua na 19ª posição.

A equipe brasileira foi para o confronto com Rafael Macedo (até 90kg), Beatriz Souza (acima de 70kg), Leonardo Gonçalves (acima de 90kg), Rafaela Silva (até 57kg), Willian Lima (até 73kg) e Ketleyn Quadros (até 70kg). Eles lutaram respectivamente com Christian Parlati, Asya Tavano, Gennaro Pirelli, Veronica Toniolo, Manuel Lombrado e Savita Russo.

Macedo abriu a disputa com Parlati. O brasileiro sofreu duas punições e ficou pendurado, mas insistia em tentar derrubar o italiano. A luta foi para o golden score, mas durou apenas 14 segundos até Macedo aplicar um ippon.

Campeã olímpica no individual na sexta-feira, Bia Souza disputou a segunda luta. Em 36 segundos, ela foi soberana e finalizou Asya Tavano com dois waza-ari, que configuram ippon.

Leo Gonçalves foi para a terceira luta. A situação era favorável, com dois pontos de vantagem, o que era positivo, já que Leo vinha de duas derrotas, contra a Alemanha, nas quartas. Ele também encarava um adversário de peso semelhante, na categoria acima dos 90kg – contra os alemães, lutou com um mais pesado.

No golden score, o brasileiro recebeu duas punições e teve dificuldade para entrar no ataque. Quando ele quase aplicou um waza-ari, não finalizou por deixar a perna e evitar que o adversário tocasse no chão. Pirelli conseguiu dar o golpe no brasileiro e descontar para a Itália no placar.

Rafaela Silva foi ao tatame para tentar fazer o Brasil voltar a vencer. Uma das melhores atletas da história judô brasileiro, ela marcou o terceiro tempo com dois waza-ari sobre Veronica Toniolo.

Willian Freitas, medalhista de bronze em Paris-2024, foi para a quarta luta, com chance de encerrar a disputa e conquistar a medalha. O brasileiro tentava entrar primeiro no ataque e forçou uma punição a Manuel Lombardo, mas também recebeu um shido próximo ao final da luta.

O empate levou a disputa ao terceiro golden score na decisão pelo terceiro lugar. O italiano, com duas punições, não poderia receber a terceira e se certificou disso derrubando Willian e vencendo por ippon.

Aos italianos caberia empatar por 3 a 3 com Savita Russo contra Ketleyn Quadros, a primeira mulher medalhista olímpica do judô brasileiro. Ketleyn imobilizou Savita e conseguiu um waza-ari. Seguiu imobilizando a adversária, mas não por tempo suficiente para conseguir o ippon. Com vantagem na luta, a brasileira recebeu uma punição e continuou no ataque, mas perdeu ao sofrer ippon. A Itália empatou a disputa a 26 segundos do fim.

A luta de golden score foi sorteada para a categoria até 57kg. Rafaela Silva voltou para o tatame contra Veronica Toniolo. Rapidamente a brasileira aplicou um waza-ari e finalizou a disputa.

Caminho até a medalha

A equipe mista brasileira estreou nas oitavas de final, neste sábado, contra o Casaquistão. O Brasil venceu por 4 a 2, com vitórias de Rafaela Silva, Ketleyn Quadros, Bia Souza e Leonardo Gonçalves. Nas quartas, a Alemanha se deu melhor, após o time brasileiro sair perdendo por 2 a 0 e buscar o empate.

Com 3 a 3 no placar, foi sorteada a categoria acima de 90kg para a luta de golden score. Erik Abramov, que já havia batido Leo Gonçalves na chave individual, o superou novamente e mandou o Brasil para a repescagem.

Na disputa para ver quem disputaria o bronze, a equipe brasileira encarou a Sérvia. Ketleyn Quadros e Rafael Macedo tiveram boas vitórias. Bia Souza, vencedora do até então único ouro brasileiro em Paris, teve sua primeira derrota. Ela já havia vencido duas, menos de 24 horas após a conquista do primeiro lugar, na sexta-feira.

A equipe brasileira mudou a estratégia e foi com Rafael Silva, o Baby, no lugar de Leo Gonçalves. Deu certo, e o Brasil chegou a 3 a 1 no placar. Rafaela Silva foi soberana e fechou a disputa com um waza-ari e um ippon contra Milica Nikolic. A vitória poupou Willian Lima, que entraria no lugar de Daniel Cargnin na categoria até 73kg. O gaúcho sofreu nas primeiras luta do dia, principalmente com dores no tornozelo esquerdo, operado em 2023

Esta é apenas a segunda vez que há a disputa por equipes em uma Olimpíada. A categoria estreou em Tóquio. Na época, 12 comitês olímpicos participaram, incluindo o Brasil. Os brasileiros entraram diretamente nas quartas de final e foram eliminados pela Holanda. Na repescagem, Israel eliminou o Brasil.

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Fonte: Nacional

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Nova pesquisa mostra PP na liderança na OAB-MT; Gisela despenca e Xênia cresce

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Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.

Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.

Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.

Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.

O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.

O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.

 

Fonte: OAB MT

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