Entre 25 e 27 de junho, Brasília será o palco da terceira edição do Congresso Internacional Cidades Lixo Zero . O evento, que será realizado no Museu Nacional da República, conta com o apoio institucional do Serviço de Limpeza Urbana (SLU ) do Distrito Federal, reforçando o compromisso da capital com a gestão ambiental responsável e a promoção de um futuro sustentável.
O congresso reunirá gestores e especialistas de diversas partes do mundo que compartilharão suas experiências bem-sucedidas em práticas de lixo zero.
“O desafio do lixo zero exige dedicação e inovação contínuas,” destaca Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU. “Nossa parceria com o Congresso Internacional Cidades Lixo Zero é mais do que um apoio institucional, é um reflexo do nosso comprometimento em sermos protagonistas na construção de um Distrito Federal mais ambientalmente responsável”, disse.
O congresso reunirá gestores e especialistas de diversas partes do mundo que compartilharão suas experiências bem-sucedidas em práticas de lixo zero | Foto: Divulgação/SLU
Kadmo Côrtes, vice-presidente do Instituto Lixo Zero e diretor-geral do congresso, ressalta a importância do encontro. “O lixo é hoje um problema de grandes dimensões para a nossa sociedade, em especial para as cidades, onde destina parcela significativa do orçamento. É também um problema político, social, econômico e cultural, e neste evento precisamos fazer um grande acordo social coroando boas práticas para a transformação urbana”, afirmou.
Educação e conscientização
O conceito de Lixo Zero refere-se a uma abordagem para a gestão de resíduos, com o objetivo de reduzir ao máximo a geração de resíduos e eliminar a disposição final em aterros sanitários ou incineração. Baseado nos princípios da economia circular, o conceito vê os resíduos como recursos valiosos que podem ser reutilizados, reciclados ou compostados. O foco está na prevenção da geração de resíduos, na redução, reutilização, reciclagem e recuperação de materiais, bem como na educação e conscientização da população sobre a importância da mudança de hábitos para alcançar um futuro sustentável.
Programação e inscrições
O evento oferecerá cursos e workshops nos períodos matutino, vespertino e noturno, abordando temas como governança, social e econômica, educação LZ, compostagem, racismo ambiental, empoderamento feminino, entre outros. As inscrições podem ser realizadas através do site oficial do evento: www.cidadeslixozero.com.br.
*Com informações do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU-DF)
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.