O Brasília Independente , projeto reconhecido por promover o trabalho de artistas independentes do Distrito Federal e do entorno, chegou à sua fase final. Após duas eliminatórias, realizadas no SESC Gama e no SESC Taguatinga, o júri selecionou os dez finalistas que disputarão os prêmios e terão seus vídeos exibidos na TV e internet.
Cada semana, um vídeo desses finalistas será exibido na programação da TV Globo, e o clipe na íntegra será divulgado nas redes sociais do Brasília Independente.
Desde sua criação, o Brasília Independente tem desempenhado um papel fundamental na cena cultural do Distrito Federal, divulgando e incentivando a música autoral local. Mais de 120 bandas de todos os estilos já participaram do concurso, tendo suas performances exibidas pela TV Globo Brasília.
Em 2024, o projeto homenageia o Rock de Brasília, marcando pontos turísticos da cidade com trilhas sonoras que contam a história desse estilo musical na capital.
“O DF está fazendo música muito boa. É bom lembrar que escolhemos estas 30 músicas dentre 400 candidatas, que já demonstravam qualidade. Ou seja, foi um trabalho difícil para o júri fazer a seleção”, afirmou Márcia Witczak, coordenadora do projeto, que também apresentou as duas eliminatórias.
Os finalistas do Brasília Independente de 2024 são:
Brazilian Blues Band: Com 30 anos de estrada, esta banda tem uma rica história de turnês europeias e participações em grandes festivais nacionais. Músicos talentosos como Luiz Kaffa e Rairy de Carvalho mantêm viva a chama do blues brasileiro.
Juan Parada: De Brasília, Juan Parada mistura poesia e música. Produtor cultural por anos, agora lança sua carreira de cantor com projetos financiados, trazendo novos singles ao palco.
Lady B: Nascida em uma família de sambistas, Lady B se destaca na Black Music e Música Preta Brasileira. Inspirada por Alcione e Lauryn Hill, usa sua arte para empoderar mulheres pretas.
Máximo Mansur: Cantor, compositor e poeta baiano radicado no Distrito Federal, Mansur já integrou o grupo “Ato de Provar” e possui uma sólida carreira solo. Suas músicas abordam a luta diária do trabalhador e questões sociais.
Patacorí: De São Sebastião, o grupo idealizado por Fábio Lima promove a música e cultura ancestral, dando voz ao povo de terreiro com arranjos diversificados.
Prince Belofá: Artista de Sobradinho, Belofá venceu o Campeonato Distrital de Poesia Falada em 2023 e possui mais de 30 mil streamings no Spotify. Sua arte é uma homenagem ao candomblé e às histórias ancestrais.
Saraní: Cantora e compositora formada pela UnB, Saraní atua na música popular afroindígena e afrocontemporânea. Representou o Brasil em festivais internacionais e participa ativamente da cena musical de Brasília.
Sozinho no Sótão: Projeto de Vicente Pires que explora a tristeza através do rock alternativo, indie e emo. Seu primeiro EP, lançado em 2021, oferece uma jornada emocional intensa.
Tonhão Nunes: De Valparaíso de Goiás, Tonhão combina humor e experiências periféricas em sua música autoral. Participante de festivais regionais, é uma voz destacada na cena musical local.
Xavosa: Formado em 2017, o grupo de Brasília defende pautas feministas e LGBT+ com uma abordagem crua e enérgica. Suas letras confrontam injustiças sociais e amplificam vozes marginalizadas.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.