O grupo 32 brasileiros saíram da Faixa de Gaza neste domingo (12) , após a passagem de Rafah , na fronteira com o Egito, ser reaberta. Eles já estavam na lista de estrangeiros que poderiam sair da zona de guerra na sexta-feira (10), no entanto, o posto de controle foi fechado após novos bombardeios.
O Itamaraty informou que o “grupo de 32 brasileiros e familiares já se encontra em território egípcio, onde foi recebido por equipe da embaixada do Brasil no Cairo, responsável pela etapa final da operação de repatriação”.
“Os brasileiros passaram pelo controle migratório palestino de Gaza e acabam de passar pelo do Egito. Duas pessoas do grupo que constavam da lista original, de 34 nomes, desistiram da repatriação e decidiram permanecer em Gaza”, diz o comunicado.
Um avião da Presidência da República aguarda o grupo no aeroporto de Cairo, Capital do Egito, de onde partirá para repatriação do grupo.
O posto de Rafah é a única saída liberada por Israel para quem deseja deixar Gaza.
Segundo o embaixador do Brasil no Egito, Paulino Carvalho Neto, a previsão inicial é de que o grupo durma no Egito e embarquem no avião na segunda-feira (12). A viagem deve durar de 12 e 14 horas.
Desde que foi reaberta, sete listas foram divulgadas com estrangeiros permitidos a sair da zona de guerra, mas nenhuma contava com brasileiros. A última, no entanto, incluía o grupo de 34 pessoas, porém, a escalada do conflito e o bombardeio a hospitais fez com que a passagem fosse fechada.
Das 34 pessoas à espera de viajar ao Brasil, 22 têm dupla nacionalidade brasileira-palestina, nove são palestinos e dois de outros países. Quinze integrantes são menores de idade, sendo três deles bebês e seis crianças.
Até o momento, aproximadamente 3.432 pessoas foram autorizadas a deixar a Faixa de Gaza.
Durante o período em que estiveram presos, o governo federal enviou ajuda humanitária para Gaza para que eles não passassem fome, já que o Exército de Israel bloqueou a entrada de alimentos e de água no enclave.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.