O grupo de 24 brasileiros e dez palestinos que buscam dar início à imigração no Brasil foi avisado que devem constar na lista de pessoas que deixará a Faixa de Gaza na quinta-feira (9). Eles estavam confiantes que sairiam do enclave na lista desta quarta (8), o que não ocorreu. As informações foram apuradas pela GloboNews, mas ainda não há uma confirmação oficial.
Mais de 600 pessoas com passaporte estrangeiros foram autorizadas a deixar o enclave palestino através da passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, nesta quarta, sendo cidadãos de: Alemanha (75), Canadá (40), Estados Unidos (100), Filipinas (107), Romênia (51) e Ucrânia (228).
Apesar da promessa, os brasileiros já se frustraram uma vez. Na última semana, o chanceler brasileiro Mauro Vieira afirmou que o chanceler israelense, Eli Cohen, havia lhe garantido que até esta quarta-feira os brasileiros poderiam deixar a região, o que não se concretizou.
Nas redes sociais, o brasileiro Hasan Rabee, de 30 anos, que está na Faixa de Gaza aguardando a liberação, disse estar “confiante” com a saída do enclave.
Oficialmente, no entanto, o Itamaraty diz que “permanece realizando gestões para a repatriação de brasileiros em Gaza” e “não tem confirmação referente a prazos”.
O possível adiamento pode ter ocorrido porque a passagem de Rafah ficou fechada no fim de semana, quando o Hamas voltou a atacar Israel.
Até o momento, cerca de 3.432 pessoas já conseguiram a liberação para deixar Gaza pela fronteira de Rafah:
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.