O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse em um comunicado à imprensa nesta sexta-feira (10), que não é possível estabelecer uma data exata para a saída de brasileiros da região da Faixa de Gaza. Ao todo, 34 cidadãos brasileiros já foram autorizados a sair e aguardam que a fronteira com o Egito seja aberta novamente.
Segundo o ministro: “situação em Gaza não me permite dizer se será hoje, amanhã ou quando. […] A passagem é complexa. Há um entendimento entre as partes que primeiro passam ambulâncias com feridos, só depois passam os nacionais. Foi o que aconteceu ontem e hoje.”
No momento, uma equipe diplomática brasileira está aguardando no Egito que as pessoas cruzem a passagem. Uma vez em território egípcio, os brasileiros serão encaminhados para um avião da Presidência, para voltarem ao Brasil.
O avião está no Egito há semanas esperando a liberação dos brasileiros. Ele deverá sair do país, e fazer paradas em Roma, Las Palmas (Espanha) e Recife, pousando em Brasília. É esperado que isso ocorra entre domingo (12) e segunda-feira (13).
A liberação dos brasileiros passa por diversos impasses. Nas últimas semanas, Vieira ligou quatro vezes para o chanceler de Israel e do Egito para tentar resolver a liberação. A promessa do governo israelense era de que os brasileiros deixassem a região de Gaza no último dia 8, o que “não se confirmou, porque não houve, durante três dias seguidos, abertura para saída de indivíduos de diversas naturalidades”.
O ministro completa: “Não puderam passar [hoje] porque o posto de controle não foi aberto. Esperamos que esses nomes sejam autorizados a passar o mais rápido possível. Continuamos trabalhando constantemente com as autoridades dos países envolvidos. O presidente Lula tem sido muito ativo.”
“Passaram alguns nacionais de terceiros países, os brasileiros… a lista já está há duas ou três semanas com os dois lados e Israel, sim, tem uma palavra definitiva em relação a quem sai. Há militares de Israel em Gaza e a abertura é feita, do lado de Gaza, com autorização e participação de Israel”, ele completa.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.