O Banco Central revelou nesta sexta-feira (7) que um total de R$ 8,15 bilhões estão disponíveis para resgate no Sistema de Valores a Receber (SVR), marcando um aumento em relação ao valor de quase R$ 7,8 bilhões registrado no mês de abril. Até o momento, os clientes bancários já retiraram R$ 6,78 bilhões do sistema.
De acordo com o BC , o SVR é uma ferramenta que permite a consulta se pessoas físicas, inclusive falecidas, e empresas têm dinheiro esquecido em bancos, consórcios ou outras instituições financeiras. Para realizar a verificação e solicitar a devolução dos valores, o único site autorizado é o valor a receber.
Ao comentar sobre a liberação dos valores, um representante do Banco Central destacou que “é fundamental que, para receber os valores, os beneficiários forneçam uma chave PIX para a devolução”. Caso não tenham uma chave cadastrada, é preciso entrar em contato com a instituição financeira para combinar a forma de recebimento ou criar uma nova chave antes de fazer a solicitação.
No caso de valores pertencentes a pessoas falecidas, a consulta só pode ser realizada por herdeiros, testamenteiros, inventariantes ou representantes legais que também devem preencher um termo de responsabilidade para iniciar o processo de recebimento dos valores. Após a consulta no sistema, é necessário entrar em contato com as instituições financeiras responsáveis pelos valores a receber e verificar os procedimentos necessários para resgate.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.