Um caso de tentativa de feminicídio e homicídio ocorrido no Brasil em 2023 teve um desdobramento importante nesta semana, com a prisão do suspeito na Itália. A vítima, sua ex-companheira grávida, foi alvo do ataque e o bebê que estava esperando morreu.
O suspeito, que não teve sua identidade revelada, é de nacionalidade brasileira e estava foragido desde o crime.
Após uma investigação conduzida pela polícia italiana em coordenação com autoridades brasileiras, o procurador Michele Mecca assumiu o caso e liderou os trabalhos para localizar e prender o indivíduo.
As investigações revelaram que o suspeito havia se refugiado na região da Gallura, na Sardenha, mas posteriormente se mudou para Budoni, com o objetivo de se esconder e evitar a captura.
No entanto, as autoridades conseguiram localizá-lo na pequena cidade de Agrustos, resultando em sua prisão nesta terça-feira (28).
O suspeito foi encaminhado para a Penitenciária de Bancali, em Sassari, onde aguardará os desdobramentos legais de seu caso. Ele deverá responder pelas acusações de homicídio e tentativa de homicídio perante as autoridades italianas.
O desfecho desse caso ocorreu por causa da cooperação internacional entre países para combater crimes como feminicídio e homicídio. As investigações continuam em andamento para esclarecer todos os detalhes.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.