Paulo Pinheiro, profissional brasileiro que trabalha para a ONU, afirmou que a Guerra da Síria está em seu pior momento dos últimos quatro anos. A declaração foi feita depois do seu último relatório para a assembleia geral do terceiro comitê da organização.
Segundo uma entrevista dada para a própria ONU, o brasileiro afirmou que a guerra está “em seu pior momento” em seus últimos quatro anos. O conflito já dura longos 11 anos.
Embora a guerra entre Israel e Hamas desempenhe um papel geopolítico muito grave, Paulo deixou claro que a escalada de violência na Síria não é uma consequência de nenhum outro conflito.
Para ele, “esse agravamento é o resultado da presença de vários estados membros (da ONU) no teatro de operações, listando Turquia, Rússia e Estados Unidos, além das forças ligadas à população curda.
A comissão de inquérito foi formada pelo Conselho de Direitos da ONU em Genebra ainda em 2011, criada para investigar violações de direitos civis na Guerra da Síria.
Porém, há ações da nova guerra entre Israel e Palestina que podem ser ligadas ao conflito, sendo que o primeiro foi o ataque dos israelenses a Damasco e Aleppo, que prejudicaram o fluxo de ajuda aérea na Síria. “Outro complicador conectado é a presença do Hezbollah, que é uma força política e militar no Líbano, mas que também está presente na Síria”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.