Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 chegaram ao fim e marcaram uma participação histórica para o Time Brasil . A delegação brasileira, composta por 276 atletas, competiu em 39 modalidades e conquistou 20 medalhas. As mulheres foram as grandes protagonistas, garantindo a maioria dos pódios.
Pela primeira vez na história das Olimpíadas, o Brasil enviou mais mulheres do que homens para a competição. Das 153 atletas que integraram o time, o equivalente a 55% da delegação, muitas subiram ao pódio, o que evidencia a força e o talento das esportistas brasileiras.
Entre as conquistas de ouro, Beatriz Souza brilhou no judô na categoria acima de 78kg, Rebeca Andrade repetiu o feito em Tóquio ao vencer no solo da ginástica artística, e a dupla Ana Patrícia e Duda dominou no vôlei de praia.
As medalhas de prata também trouxeram destaque, com atletas como Willian Lima no judô (66kg) e Rebeca Andrade, que voltou ao pódio mais duas vezes, no individual geral e no salto da ginástica artística. O time feminino de futebol também brilhou, conquistando a prata em uma campanha emocionante.
Nas conquistas de bronze, Rayssa Leal confirmou seu talento no skate street, enquanto Larissa Pimenta se destacou no judô na categoria até 52kg. A ginástica artística por equipes, composta por Rebeca Andrade, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira, Flávia Saraiva e Júlia Soares, também subiu ao pódio, assim como o judô por equipes, que trouxe uma medalha para o país.
Com essas conquistas, o Brasil encerrou sua participação em Paris com a segunda maior campanha da história olímpica nacional, superada apenas por Tóquio 2020, onde o país alcançou 21 medalhas.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.