A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros , foi listada entre as 100 mulheres mais poderosas, levantamento feito anualmente pela revista Forbes. Medeiros, que está em 24º lugar, é a única brasileira entre os nomes listados, e divide espaço com personalidades como a chefe da União Europeia, Ursula von der Leven, e a boneca que ganhou um filme em 2023, Barbie (100º). Esta última conseguiu o seu lugar por ter se tornado um símbolo do empoderamento feminino neste ano.
A brasileira foi um dos destaques da Forbes, que disse que ela teria “quebrado um teto de vidro” quando foi nomeada para presidir um banco de 215 anos. Além disso, sua “defesa apaixonada” para o uso da instituição bancária no combate às mudanças climáticas também foi visto como um destaque positivo pela revista.
Além de Tarciana, a América Latina também foi representada por outro nome neste ano. A presidente de Honduras, Xiomara Castro, foi um dos destaques. No mundo artístico, os nomes de Taylor Swift (5º), Oprah Winfrey (31º) e Beyoncé (36º) são listados. Vale ressaltar que a cantora pop Taylor Swift, que fez shows no último mês no Brasil, foi eleita nesta quarta-feira (06) como a “Person of the Year” (Pessoa do Ano, em tradução livre), pela revista Time.
A listagem das mulheres mais poderosas do mundo, que ocorre anualmente, foi publicada na última terça-feira (05), e possui quatro métricas como base do levantamento: dinheiro, exposição na mídia, impacto e esferas de influência. Para isso, as menções nas mídias e nas redes sociais foram um dos pontos de análise da pesquisa.
Sua participação na Assembleia Geral da ONU, onde falou sobre a importância de mais recursos para negócios ambientalmente sustentáveis, foi elogiado pela Forbes. Além disso, foi citado as parcerias do BB com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, que destinou US$ 250 milhões para empreendimentos de energia renovável.
Resultados
A revista inicia a apresentação dos resultados lamentando a saída de mulheres de cargos de grande importância. Dentre elas, eles citam a saída das primeiras-ministras da Finlândia, Sanna Marin; da Austrália, Jacinda Ardern e da Escócia, Nicola Sturgeon. Além delas, é citado a troca de CEOs mulheres por homens em algumas empresas.
Ao todo, 37 mulheres do universo dos negócios foram listadas pela Forbes. Outras 5 de filantropia, sendo destaque Melinda — ex-esposa do bilionário Bill Gates — e MacKenzie Scott. Ambas têm destinado às fortunas a atividades sociais.
Nove nomes da lista são de mulheres envolvidas nas tecnologias, sendo sete delas nos Estados Unidos, uma na China e uma na Índia.
A CEO da Alphabet, a holding do Google, Ruth Porat aparece em 16º lugar na lista, sendo a mais poderosa entre as listadas no ramo da indústria.
Entretanto, é na política que a Forbes identifica a mais poderosa. Em primeiro lugar, a Forbes escolheu a belga Ursula von der Leyen, que chefia a União Europeia, sendo seguida pela presidente do Banco Central Europeu, a francesa Christiane Lagarde. Kamala Harris e a italiana Giorgia Meloni, aparecem em terceiro e quarto lugar, respectivamente. Ao todo, 18 mulheres envolvidas na política são listadas.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.