A renda per capita domiciliar do Brasil foi de R$ 1.893 em 2023. O montante representa um aumento de 16,5% em comparação com o ano anterior, quando o rendimento mensal médio foi de R$ 1.625. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (28).
De acordo com o levantamento, o Distrito Federal tem o maior rendimento mensal do Brasil, com R$ 3.357. A unidade federativa é seguida por São Paulo (R$ 2.492), Rio de Janeiro (R$ 2.367), Rio Grande do Sul (R$ 2.304) e Santa Catarina (R$ 2.269), que completam o top 5.
Já os estados das regiões Norte e Nordeste são os piores ranqueados. O último lugar na lista de rendimento mensal em 2023 foi o Maranhão , com apenas R$ 945. A quantia é o equivalente a 28,2% da renda registrada o Distrito Federal .
Segundo o IBGE, o rendimento representa a razão entre o total das rendas domiciliares e o número de moradores. Assim, o instituto leva em consideração todos os recursos obtidos com o trabalho e outras fontes.
“Todos os moradores são considerados no cálculo, inclusive os pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos”, afirma o IBGE.
Rendimento domiciliar per capita em 2023
1 – Distrito Federal 3.357 2 – São Paulo 2.492 3 – Rio de Janeiro 2.367 4 – Rio Grande do Sul 2.304 5 – Santa Catarina 2.269 6 – Paraná 2.115 7 – Mato Grosso do Sul 2.030 8 – Goiás 2.017 9 – Mato Grosso 1.991 10 – Minas Gerais 1.918 11 – Espírito Santo 1.915 Brasil 1.893 12 – Tocantins 1.581 13 – Rondônia 1.527 14 – Amapá 1.520 15 – Roraima 1.425 16 – Rio Grande do Norte 1.373 17 – Piauí 1.342 18 – Paraíba 1.320 19 – Pará 1.282 20 – Sergipe 1.218 21 – Amazonas 1.172 22 – Ceará 1.166 23 – Bahia 1.139 24 – Pernambuco 1.113 25 – Alagoas 1.110 26 – Acre 1.095 27 – Maranhão 945
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.