Dados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira apontam que o total de templos religiosos no Brasil ultrapassa o número de escolas e hospitais somados.
Segundo o relatório, são 580 mil templos de diferentes religiões ante 264 mil instituições de ensino e 264 mil unidades de saúde – que juntos somam 512 estabelecimentos.
Na lista de estados de “mais religiosos” estão em primeiro o Amazonas, com cerca de um templo religioso para cada 68 domicílios; em seguida o Acre, com 69 na mesma proporção; e o Amapá em terceiro lugar, com cerca de 79.
A partir dos dados, observa-se que a região Norte do país é a que soma mais igrejas e templos em comparação ao número de residências, com 459 a cada 100 mil habitantes. No total, a região contabiliza 79.650 igrejas.
Por outro lado, a região Sul – com os estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina – tem a menor proporção de estabelecimentos religiosos por 100 mil habitantes, com 226.
Confira o ranking de estados mais religiosos:
Estado / Proporção (Número de residências para cada tempo religioso)
Amazonas – 68
Acre – 69
Amapá – 79
Pará – 81
Rondônia – 95
Roraima 98
Manaus – 102
Espírito Santo – 114
Tocantins – 127
Bahia – 130
Paraíba – 133
Rio de Janeiro – 140
Piauí – 140
Mato Grosso do Sul – 148
Mato Grosso – 151
Alagoas – 151
Sergipe – 155
Ceará – 156
Minas Gerais – 161
Pernambuco – 164
Goiânia – 169
Rio Grande do Norte – 170
Paraná – 200
Rio Grande do Sul – 202
Santa Catarina – 215
Distrito Federal – 216
São Paulo – 234
O Censo também analisou os templos por tipos de endereços, indicando que a maior parte dos logradouros são propriedades particulares, como casas e apartamentos – no total, 90,6 milhões de domicílios particulares. Em seguida, estão os estabelecimentos de outras finalidades, como lojas, prédios públicos e culturais, com 11,7 milhões.
O Censo chegou a contabilizar estabelecimentos agropecuários, com 4 milhões; edificações em construção, com 3,5 milhões; e os domicílios coletivos (hotéis, presídios, pensões, asilos), com 104,5 mil.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.