O Paraguai venceu o Brasil por 1 a 0 na noite desta terça-feira (9), em Assunção, em partida válida pela 8ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.
O confronto, realizado no tradicional estádio Defensores del Chaco, contou com a presença de uma torcida vibrante que viu a equipe da casa conquistar sua segunda vitória na competição, aproximando-se da zona de repescagem.
O único gol da partida foi marcado aos 20 minutos do primeiro tempo, em um belo chute de Diego Gómez, que surpreendeu a defesa brasileira. Mesmo com tentativas de reação por parte da Seleção Brasileira, o placar permaneceu inalterado.
“Estamos cientes de que a pressão para vencer é constante, mas hoje não encontramos o nosso melhor futebol”, disse o técnico Dorival Júnior, que fez mudanças no intervalo ao colocar Luiz Henrique e João Pedro em campo, nas vagas de Bruno Guimarães e Endrick.
No segundo tempo, o Brasil até tentou impor um ritmo mais ofensivo, buscando o empate, mas teve dificuldades para furar a defesa paraguaia. Aos 13 minutos, o Paraguai quase ampliou em um contra-ataque perigoso, porém, a finalização não teve sucesso. A última vitória paraguaia sobre o Brasil havia ocorrido em 2008, também em jogo das Eliminatórias, para a Copa de 2010.
Com o resultado, a Seleção Brasileira caiu para a 5ª posição na tabela, com 10 pontos, enquanto o Paraguai, agora com 9 pontos, permanece na 7ª colocação, que garante uma vaga na repescagem. O próximo compromisso do Brasil será decisivo para recuperar a confiança e voltar à zona de classificação direta para o Mundial de 2026.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.