O levantamento indica que o faturamento das franquias no período aumentou de R$ 54,253 bilhões para R$ 61,205 bilhões, refletindo a recuperação econômica pós-pandemia e o aumento do consumo. No acumulado do semestre, o crescimento foi ainda mais expressivo, atingindo 15,8%, com uma receita total de R$ 121,766 bilhões.
Os segmentos que mais contribuíram para esse desempenho foram Saúde, Beleza e Bem-Estar, que cresceram 21,7%, seguidos por Alimentação – Food Service, com 16,4%, e Casa e Construção, que registrou um aumento de 15,1%.
Segundo Tom Moreira Leite, presidente da ABF, “o crescimento nominal do setor de franquias, mantido na casa dos dois dígitos neste segundo trimestre, além de reafirmar a resiliência e confiança no mercado brasileiro por parte das redes, é um reflexo da recuperação econômica pós-pandemia e do aumento do consumo, além da capacidade de adaptação das franquias às novas demandas do mercado, como a digitalização e a oferta de serviços diversificados.”
Expansão
Além do aumento no faturamento, o número de empregados no setor de franquias também cresceu, com a força de trabalho passando de 1,612 milhão para 1,674 milhão, representando uma alta de 3,85%.
O número de operações de franquias no país também registrou crescimento, com 4.273 novas operações sendo abertas, totalizando 193.151 operações ao final do segundo trimestre.
De acordo com a ABF, mesmo com o impacto pontual das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul durante o período, o setor conseguiu manter sua trajetória de crescimento. “As redes nos relataram que o impacto mais severo se deu no mês de maio, com sinais de recuperação se iniciando em junho”, comentou Moreira Leite.
Destaques
O estudo também apontou que os segmentos de Saúde, Beleza e Bem-Estar foram impulsionados pelo aumento do investimento em produtos personalizados e o uso da inteligência artificial (IA), além do crescimento das vendas de produtos farmacêuticos, que tiveram alta de 10,7% no primeiro semestre, segundo a Abifarma.
O setor de Alimentação, por sua vez, se beneficiou da busca dos consumidores por refeições com melhor custo-benefício e da consolidação do mercado de delivery. Já o segmento de Casa e Construção se destacou devido ao aumento do crédito imobiliário e programas de financiamento mais acessíveis.
A análise regional da ABF mostrou que o Sudeste lidera em faturamento, apesar de uma leve redução no número de operações, reflexo de uma busca por maior eficiência e uso intensivo de tecnologia.
A Região Sul, impactada pelas enchentes no Rio Grande do Sul, viu uma queda no faturamento, mas um aumento no número de operações, puxado pela expansão em outros estados da região. Nas demais regiões, Centro-Oeste, Nordeste e Norte, houve estabilidade com alta progressiva no faturamento.
Tom Moreira Leite destacou que “a expansão do setor de franquias para cidades menores Brasil afora permanece, mesmo que seja um movimento paulatino, pavimentando o desenvolvimento das regiões.”
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.