O governo brasileiro conseguiu reverter o “veto” dado por Israel a repatriação de 16 brasileiros que estavam presos na Faixa de Gaza. A terceira operação de retirada de brasileiros repatriados da região de guerra conta com a vinda de 32 pessoas.
Segundo as informações da jornalista Camila Bomfim, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, teria pedido que a negativa que havia recebido fosse revista no dia 9 de dezembro. A ação conseguiu convencer a liberação dos 16 brasileiros, que já estão a caminho do continente americano.
As negociações entre Brasil e Israel surgiram em meio aos encontros pessoais entre as autoridades durante a posse do presidente argentino, Javier Milei.
Na época, a cerimônia reuniu autoridades de diversos países, incluindo o chanceler israelense, Eli Cohen. Vieira teria então pedido que fosse feita a revisão da negativa.
Nesta quinta-feira (21), foi dado início na terceira operação de repatriação e retirada de brasileiros e parentes palestinos da Faixa de Gaza. A Embaixada do Brasil no Egito informou que o grupo com 32 pessoas já cruzou a fronteira nesta manhã.
O avião que trará os repatriados ao Brasil decolou da base aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, em direção ao Cairo na manhã desta quinta-feira. É esperado, no entanto, que a aeronave chegue ao país por volta das 8h do sábado, segundo informou o Itamaraty.
A aeronave da FAB está sendo utilizada também para levar seis toneladas de purificadores de água portáteis, além de kits voltaicos. Os aparelhos serão entregues à Organização das Nações Unidas (ONU), que está com representantes em Gaza.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.