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BRASIL

Brasil quita dívidas com órgãos internacionais e reavê direito de voto

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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva na ONU
Reprodução: Ricardo Stuckert

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva na ONU

O governo brasileiro anunciou que quitou as dívidas que havia sido adquiridas com organismos internacionais. Segundo o comunicado, em 2023, o país desembolsou R$ 4,6 bilhões para acertar os compromissos financeiros com entidades como a Organização das Nações Unidas (ONU), bancos multilaterais e outras instituições. O pagamento das dívidas fez com que o Brasil retomasse o poder de voto que havia sido perdido em algumas dessas organizações.

O pagamento é uma obrigação imposta a todos os governos, levando em consideração o tamanho de suas respectivas economias. Entretanto, o pagamento é visto como uma sinalização do Brasil em busca de um protagonismo internacional, uma vez que o país quer estar credenciado para tentar uma vaga como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.

Outro ponto a ser destacado é o fato do Brasil estar na presidência do G20 em 2024 , o que aumenta o peso em manter os compromissos internacionais sem abertura para questionamento.

O governo emitiu uma nota nesta quinta-feira (04) onde explicou que o pagamento trata-se deu um fortalecimento da imagem internacional do Brasil, onde está sendo reafirmado os compromissos e reforçando a capacidade de atuação diplomática visando os interesses nacionais.

“Integralmente suas contribuições ao orçamento regular da Organização das Nações Unidas (ONU), no valor aproximado de R$ 289 milhões, e quitou passivos de R$ 1,1 bilhão referentes a missões de paz da ONU”, disse o Itamaraty na nota.

“Dessa forma, além de assegurar o direito de voto do país na Assembleia Geral das Nações Unidas em 2024, o Brasil reforçou o seu compromisso com o multilateralismo, com a Organização e com a sua atuação internacional”, completou.

Os pagamentos das dívidas já recuperaram o direito a voto do Brasil nas: Organização Internacional para as Migrações (OIM), Organização do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBTO), Agência Internacional de Energia Atômica (Aifa), Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) e no Tribunal Penal Internacional (TPI).

Dívidas com a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), a Convenção sobre Poluentes Orgânicos Persistentes (Convenção de Estocolmo) e a Convenção sobre Mercúrio (Convenção de Minamata), também foram quitadas.

Vale ressaltar que durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), o Brasil chegou a ter a segunda maior dívida com a ONU, ficado abaixo apenas dos Estados Unidos.

Outras áreas que tiveram as dívidas quitadas foram com organismos que tratam sobre meio ambiente e mudanças climáticas, como a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e ao Protocolo de Quioto. A escolha foi tida principalmente pela escolha da cidade de Belém, no Pará, para sediar a COP-30 em 2025.

O governo ainda prometeu que continuará fazendo os aportes necessários às instituições. “Contribuirá para isso a alteração do tratamento orçamentário desse tipo de despesa no Projeto da Lei Orçamentária Anual para 2024, aprovado em 22 de dezembro pelo Congresso Nacional, que reclassifica como obrigatórias as despesas referentes a contribuições e a primeiras rodadas de integralizações a bancos multilaterais de desenvolvimento resultantes de compromissos previstos em tratados internacionais promulgados pelo Brasil, o que evitará o acúmulo futuro de passivos com organismos internacionais de direito internacional público”.

Fonte: Nacional

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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