Uma aeronave da Força Aére Brasileira (FAB) chegou a Roma, na Itália, na manhã desta terça-feira (17) com purificadores de água e kits de medicamentos que serão destinados à Faixa de Gaza.
O avião, que fará mais uma leva de repatriação de brasileiros , também levou duas psicólogas, um médico, uma enfermeira e uma técnica de enfermagem da FAB para apoiar os brasileiros que voltarão, sobretudo em relação à saúde mental.
“Toda a situação de guerra pode gerar impacto na saúde emocional. É uma situação de crise que pode vir a gerar adoecimentos. Nosso trabalho é oferecer suporte para que a repatriação possa minimizar efeitos disso. É possível que os efeitos sejam sentidos apenas no futuro, por isso é importante esse acompanhamento imediato, inclusive na volta para o Brasil, até para verificar se há necessidade de um acompanhamento posterior”, afirma a tenente Jahyne, do Instituto de Psicologia da Aeronáutica.
Dentre os itens que serão enviados para a Faixa de Gaza, o governo brasileiro enviou 35 purificadores de água e dois kits de medicamentos e insumos de saúde, suficientes para atender até 3 mil pessoas ao longo de um mês. Outros cinco purificadores tinham sido enviados anteriormente à Roma.
Os 40 purificadores enviados pelo governo brasileiro têm capacidade para tratar mais de 220 mil litros de água por dia. Já os kits de assistência contam com medicamentos e insumos, como anti-inflamatórios, analgésicos, antibióticos, luvas e seringas. São 48 itens em cada kit, somando 267 quilos de materiais.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.