O assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, fez uma ligação importante neste sábado (4) para o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, com o intuito de acelerar o processo de retirada dos brasileiros que se encontram na Faixa de Gaza.
A situação envolve uma série de desenvolvimentos e preocupações tanto por parte do governo brasileiro quanto das autoridades internacionais.
Durante a ligação, foi mencionada uma data prometida para a saída dos brasileiros, e o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, demonstrou receptividade e cooperação para solucionar a questão.
Uma das complexidades do caso é que o governo do Egito autorizou a saída de estrangeiros, incluindo cidadãos dos Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha, mas, até o momento, os brasileiros não foram incluídos nessa autorização.
A Embaixada de Israel no Brasil respondeu às alegações da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que acusou o governo de Israel de discriminar cidadãos brasileiros.
A embaixada afirmou que está trabalhando ativamente para retirar todos os estrangeiros da área de conflito e que quaisquer atrasos na operação são causados pelos desafios impostos pelo grupo terrorista Hamas, que controla a Faixa de Gaza.
“O Hamas está atrasando a saída de estrangeiros da Faixa de Gaza e os utiliza de maneira desumana para se apresentarem como vítimas”, afirmou em nota.
“O Estado de Israel está fazendo absolutamente tudo que pode e que está ao seu alcance para que todos os estrangeiros deixem a Faixa de Gaza o mais rapidamente possível. Qualquer outra afirmação está errada e é fruto de fake news ou desinformação sobre essa complexa e desumana situação criada exclusivamente pelo Hamas”, completou.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.