O governo do Brasil já repatriou 1.445 pessoas e 53 animais de estimação desde o início da guerra entre Israel e Hamas. Na manhã desta quinta-feira, mais 32 passageiros chegaram ao Brasil de um voo que partiu de Aman, na Cisjordânia. Destes, 30 nasceram no Brasil, um na Palestina e outra na Jordânia. Ambos são casados com brasileiros.
Um avião, do mesmo modelo VC2, continua no Egito esperando os repatriados de Gaza, que dependem de liberação para passar pelo portão de Rafah, na fronteira com Israel. Essa é a mesma aeronave que, na segunda-feira (30), levou quase duas toneladas de alimentos doados pelo governo federal.
Voos já realizados e o quantidade de passageiros resgatados em cada um deles:
Ao todo, 34 pessoas aguardam a liberação para cruzar a fronteira com o Egito, onde um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) aguarda 24 brasileiros para repatriação e 10 palestinos que darão início à imigração no Brasil.
A maioria dos autorizados a cruzar a passagem de Rafah nesta quinta são cidadão dos Estados Unidos. Eles representam 400 dos 576 nomes na listagem de hoje.
Segundo o embaixador do Brasil no Egito, Paulino de Carvalho Neto, a expectativa do governo é conseguir repatriar os brasileiros que estão na Faixa de Gaza até esta sexta-feira (3).
Em nota publicada na quarta-feira (1º), o Itamaraty disse confiar que “em breve” os brasileiros na Faixa de Gaza “serão contemplados com autorização para passagem por Rafah”. Em declara
Segundo o Itamaraty, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores) “têm realizado gestões em favor da saída dos brasileiros junto a diversas altas autoridades de Egito, Israel, Qatar, Autoridade Palestina e de outros países da região”. O ministério afirma que as negociações “continuarão a ser feitas até que se concretize a saída dos brasileiros retidos em Gaza”.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.