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Agronegócio

Brasil fecha acordo com a Argélia e vai ampliar exportações de frango: US$ 6,73 bilhões até agosto

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Nesta quinta-feira (12.10), o Ministério das Relações Exteriores (MRE) anunciou que o Brasil e a Argélia finalizaram as negociações para a abertura do mercado argelino à carne de frango brasileira.

De acordo com a pasta, o acordo foi concretizado após a revisão de certificados e auditorias que serviram de base para a análise e definição dos requisitos fitossanitários necessários para a importação do produto nacional. No Brasil, essas ações foram realizadas em colaboração com o Ministério da Agricultura e Pecuária.

Em seu comunicado, o Itamaraty destacou a liderança do Brasil nas exportações de carne de frango e ressaltou que o país é o segundo maior produtor desse tipo de carne no mundo. O Brasil consolidou sua posição como um fornecedor confiável e competitivo, destinando 36% da produção nacional ao mercado internacional.

Até agosto deste ano, as exportações brasileiras de carne de frango atingiram a marca de US$ 6,73 bilhões, um aumento de 5,5% em relação ao mesmo período de 2022.

No ano anterior, o Brasil exportou US$ 9,52 bilhões em carne de frango, com um volume de 4,6 milhões de toneladas direcionadas para 170 mercados, conforme informado no comunicado.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) comemorou o acordo alcançado entre o Brasil e a Argélia para a exportação de carne de frango. A entidade ressaltou que a Argélia produz aproximadamente 340 mil toneladas de carne de frango, resultando em um consumo per capita de cerca de 7 quilos por ano.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Safra de algodão 24/25 deve crescer 8% e Brasil mantém liderança global

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A produção de algodão no Brasil para a safra 2024/2025 está projetada para crescer 8%, consolidando a posição do país como líder global nas exportações do produto. As primeiras estimativas, divulgadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam uma produção de 3,97 milhões de toneladas de pluma, numa área de 2,14 milhões de hectares. Esses números são mais otimistas do que os divulgados anteriormente pela Conab, que previam uma produção de 3,68 milhões de toneladas.

Na safra 2023/2024, o Brasil registrou uma área total de 1,99 milhão de hectares, com produção de 3,68 milhões de toneladas de pluma e produtividade de 1848 quilos por hectare. Mato Grosso se manteve como o maior produtor nacional, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

A oferta global de algodão, marcada por grandes safras no Brasil, Estados Unidos e Austrália, contrasta com uma demanda moderada, especialmente devido à redução das importações pela China, que no ciclo anterior representava 50% das exportações brasileiras e agora absorve apenas cerca de 20%. Isso desafia o setor a buscar novos mercados, como Índia e Egito.

No mercado interno, a demanda segue moderada, e a expectativa é de que o preço se mantenha estável, com possível queda no final do ano devido ao aumento da oferta. No entanto, a qualidade e o rendimento da safra têm sido positivos, trazendo otimismo para o setor. De acordo com as associações de produtores estaduais, a área plantada com algodão no país deverá ser cerca de 7,4% maior em relação ao ciclo 2023/2024, chegando a 2,14 milhões de hectares. Com uma produtividade projetada de 1859 quilos por hectare, a produção pode alcançar 3,97 milhões de toneladas, um crescimento aproximado de 8%.

Apesar do crescimento na produção, o setor enfrenta desafios significativos nas exportações. A crise econômica na Argentina, principal mercado para os produtos brasileiros, resultou em uma queda de 9,5% nas exportações de têxteis e confeccionados. Esse cenário exige que o setor busque novos mercados e estratégias para manter sua competitividade internacional.

A previsão de cortes de empregos no final do ano, devido à sazonalidade da produção, é uma preocupação adicional. No entanto, a geração de quase 25 mil novos empregos de janeiro a julho de 2024 demonstra a capacidade do setor de se adaptar e crescer, mesmo em um ambiente desafiador.

Fonte: Pensar Agro

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