O judô brasileiro celebrou um feito inédito nas Olimpíadas de Paris 2024 na manhã deste sábado (3) ao conquistar a medalha de bronze na disputa por equipes mistas, derrotando a Itália por 4 a 3.
A equipe brasileira, composta por Rafael Macedo, Beatriz Souza, Leonardo Gonçalves, Rafaela Silva, Willian Lima e a brasiliense Ketleyn Quadros, que adicionou mais uma medalha à sua carreira olímpica, tendo conquistado um bronze individual em Pequim 2008.
Na disputa decisiva contra a Itália, o Brasil precisou de um desempate após um confronto acirrado. O sorteio indicou que Rafaela Silva, na categoria até 57kg, seria a responsável pela luta decisiva. A campeã olímpica nas Olimpíadas do Rio 2016, enfrentou Veronica Toniolo e, após uma queda que inicialmente não foi pontuada, a revisão confirmou um wazari, garantindo a vitória para o Brasil.
A medalha de bronze representa a quarta conquista do judô brasileiro em Paris 2024, complementando o ouro de Beatriz Silva, a prata de Willian Lima e o bronze de Larissa Pimenta.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.