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BRASIL

Brasil cai 10 posições no ranking que mede a percepção da corrupção

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Brasil alcançou 36 ontos no ranking
Rafa Neddermeyer/Agência Brasil – 11.10.2023

Brasil alcançou 36 ontos no ranking

O Brasil caiu 10 posições no ranking que mede o Índice de Percepção da Corrupção (IPC). A entidade Transparência Internacional divulgou o relatório de 2023 nesta terça-feira (30). O país registrou 36 pontos, ficando na 104ª posição.

A colocação é medida de acordo com os especialistas do IPC, que avaliam a integridade do setor público de 180 países. A nota vai de 0 a 100, sendo 100 muita integridade e 0 significando altamente corrupto.

O Brasil ficou atrás de países da América Latina, como Argentina (37 pontos), Cuba (42 pontos), Chile (66 pontos) e Uruguai (76 pontos).

A nação brasileira ainda ficou abaixo da média global, que é 43 pontos, e registrou dois pontos a menos em relação a 2022. Neste ano, o Brasil recebeu a segunda pior pontuação desde o início da avaliação do IPC. As piores colocações foram em 2018 e 2019, quando o país ficou com 35 pontos.

O país mais bem classificado foi a Dinamarca, que alcançou 90 pontos. A Somália ficou em último lugar, com 11 pontos.

Melhores classificados

  • Dinamarca (90 pontos)
  • Finlândia (87 pontos)
  • Nova Zelândia (85 pontos)
  • Noruega (84 pontos)
  • Cingapura (83 pontos)

Piores classificados

  • Iêmen (16 pontos)
  • Venezuela (13 pontos)
  • Síria (13 pontos)
  • Sudão do Sul (13 pontos)
  • Somália (11 pontos)

Governo Bolsonaro é visto como “retrocesso”

Segundo a Transparência Internacional, no ano de 2023, o Brasil “falhou na reconstrução do pilar político de controle da corrupção”. Para a entidade, o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro foi como “um retrocesso no combate à corrupção no país”.

“Os anos de Jair Bolsonaro na Presidência da República deixaram a lição de como, em poucos anos, podem ser desmontados os marcos legais e institucionais anticorrupção que o país levou décadas para construir”, diz trecho do relatório.

O órgão disse que o combate à corrupção é construído sob três pilares: o judicial, o político e o social, os quais Bolsonaro “se esforçou para atacar”.

“Se tratava de um governo dedicado intensamente à neutralização de cada um desses pilares, seja para blindar sua família de investigações de esquemas de corrupção fartamente comprovados, seja para evitar um processo de impeachment por seus incontáveis crimes de responsabilidade e ataques à democracia”, acrescenta.


Em relação ao governo atual, de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a entidade critica a flexibilização da Lei das Estatais.

“Já há sinais de piora nos termos atuais de barganha entre governo federal e Congresso, com a reintrodução de outra grande moeda de troca política: o loteamento das estatais”, diz o relatório.

Para exemplificar, a Transparência Internacional menciona o caso da Petrobras.

“Os efeitos já começaram a ser sentidos na principal empresa brasileira e foco de macro esquemas de corrupção, a Petrobras, com afrouxamento de regras de blindagem política no estatuto da companhia e nomeações de gestores atropelando vetos do departamento de compliance, inclusive indivíduos investigados por corrupção”, destaca.

Em contrapartida, a Controladoria-Geral da União (CGU) emitiu uma nota dizendo que a prevenção à corrupção está sendo trabalhado.

A CGU diz que “vem restabelecendo a estrutura dos conselhos de políticas públicas” e que “trabalha diariamente para corrigir riscos de corrupção em políticas públicas, contratações e outras ações do Estado”.

Ademais, a Controladoria afirma que vem “fortalecendo a integridade dos órgãos federais e colaborando para a implementação de programas de integridade pública, fomentando a adoção de mecanismos de prevenção à corrupção por empresas e aprimorando mecanismos de detecção e sanção de corrupção”.

Fonte: Nacional

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BRASIL

Nova pesquisa mostra PP na liderança na OAB-MT; Gisela despenca e Xênia cresce

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Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.

Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.

Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.

Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.

O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.

O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.

 

Fonte: OAB MT

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