A seleção brasileira feminina de vôlei derrotou a Holanda, por 3 sets a 1, com parciais de 25/17, 20/25, 25/20 e 25/18, em Macau, na China. Foi a sexta vitória consecutiva na Liga das Nações. O Brasil está invicto na competição, depois de quatro vitórias na primeira no Rio de Janeiro, com triunfos sobre Canadá, Coreia do Sul, Estados Unidos e Sérvia. Nesta segunda semana, o Brasil começou com vitória sobre o Japão por 3 a 2. O time volta à quadra no sábado, à 1h30 (horário de Brasília), diante da Itália.
O Brasil aproveitou as falhas da Holanda para abrir rápido 8 a 2 no placar no primeiro set. Com esforço da holandesa Knollema, o jogo ficou mais equilibrado, mas a primeira parcial foi brasileira, com destaque para Rosamaria: 25 a 17. A facilidade encontrada no primeiro set fez mal para o Brasil no segundo. O time voltou desconcentrado, cometendo vários erros e viu as holandesas, que ainda buscam vaga na Olimpíada de Paris, abrirem rapidamente 9 a 2. O Brasil já está classificado.
O técnico Zé Roberto Guimarães colou a experiente Thaísa, mas a Holanda continuou melhor e chegou a ter 13 a 3. O Brasil passou a forçar bastante o saque, mas o bloqueio não conseguiu impedir o avanço adversário, que com bom aproveitamento nos contra-ataques chegou a ter 20 a 10 no placar.
O final do set foi melhor para o Brasil, que passou a bloquear, diminuiu para 21 a 15 e fez o técnico holandês pedir tempo. A parada não cessou a reação brasileira que chegou a 21 a 18, com sete pontos seguidos, mas no final da parcial as holandesas conseguiram fechar com 25 a 20.
Depois de cada equipe dominar o início de um set, a terceira parcial começou com equilíbrio. Gabi conseguiu um ace, Carol foi bem no bloqueio e Ana Cristina não desperdiçou um contra-ataque e o Brasil abriu 9 a 7. Um lance polêmico pareceu ter ajudado moralmente o Brasil, quando a arbitragem de um toque na bola na antena após saque da Carol.
O ponto confirmado para a Holanda após análise do VAR foi bastante contestado pelo técnico Zé Roberto e o placar ficou 11 a 10 para as brasileiras. Depois da confusão, o Brasil chegou a abrir 17 a 12 e manteve esta vantagem até o final, fechando o terceiro set em 25 a 20, com bela participação de Ana Cristina.
O quarto set começou com dois bloqueios de Thaísa e erros no saque da Holanda. Com isso, o Brasil abriu 10 a 7. Cada ponto foi bastante disputado e as brasileiras levaram vantagem em alguns contra-ataques, levando a vantagem para 17 a 11. Um ponto de bloqueio de Thaísa garantiu 19 a 13. No final, 25 a 17 e sexta vitória do Brasil.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.