O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou neste sábado (15) que o governo brasileiro acompanha com preocupação a eclosão de episódios de violência no Sudão, país africano que passa por uma tentativa de tomada de poder por grupo paramilitar.
A ofensiva partiu do grupo chamado Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês) que afirma ter assumido o controle, neste sábado, do palácio presidencial, da residência do chefe do Exército, do aeroporto internacional de Cartum (capital do país), além de aeroportos nas cidades de Merowe e El Obeid.
Na nota, o governo brasileiro expressou que reitera seu apoio às negociações políticas entre as lideranças sudanesas, com o objetivo de restabelecer governo civil de transição.
“O governo brasileiro exorta as partes à contenção e à cessação imediata dos combates. Reiteramos apoio aos esforços do Conselho de Segurança das Nações Unidas nesse sentido”, diz trecho da nota.
O Itamaraty disse ainda que o governo brasileiro acompanha com preocupação a eclosão de episódios de violência no país e que reitera seu apoio às negociações políticas entre as lideranças sudanesas, com o objetivo de restabelecer governo civil de transição.
O Itamaraty acrescentou que abriu um canal para atendimento aos brasileiros que estão no país. A comunidade brasileira no Sudão é composta por cerca de 15 nacionais, com os quais a Embaixada do Brasil em Cartum vem mantendo contato.
“O número de telefone/Whatsapp do plantão consular do Itamaraty permanece à disposição para cidadãos que necessitem de apoio naquele país: +55 61 98260-0610”, disse o Itamaraty.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.