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MUNDO

Boric rebate Lula após ser chamado de ‘apressado’

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Lula e Gabriel Boric, presidente do Chile
Ricardo Stuckert/PR

Lula e Gabriel Boric, presidente do Chile


Em uma entrevista coletiva realizada em Bruxelas nesta quarta-feira (19), o presidente do Chile, Gabriel Boric, expressou seu “respeito infinito” e “muito carinho” pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entanto, o líder chileno voltou a condenar a invasão russa à Ucrânia, mesmo após ser chamado de “apressado” e “sequioso” pelo petista.

Questionado por jornalistas sobre a fala de Lula, Boric enfatizou seu posicionamento contra a guerra na Ucrânia, destacando que é inaceitável uma agressão de tal magnitude. “Eu tenho um respeito infinito e muito carinho por Lula. Mas se me perguntam: ‘você quer que a guerra acabe?’. Sim, eu quero que acabe a guerra, e creio que temos que ser muito claros em dizer que estamos em uma guerra de agressão inaceitável”, justificou.

Mais cedo, durante a mesma entrevista coletiva, o presidente do Brasil foi questionado sobre o posicionamento do líder chileno em relação à guerra na Ucrânia. O petista, que tem buscado manter uma postura de neutralidade sobre o conflito, respondeu que não tinha motivo para concordar com Boric e mencionou a falta de experiência política do colega como possível explicação para suas declarações contundentes.


Boric diz que não ficou ofendido com Lula

Em resposta às palavras de Lula, Boric afirmou que não se sentia ofendido, ressaltando que teve a oportunidade de conversar com o presidente brasileiro e que tem uma boa impressão dele.

Boric enfatizou que, apesar de eventuais divergências políticas, o Chile mantém uma posição baseada em princípios, defendendo o direito internacional e condenando a violação da soberania territorial da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022.

Para o presidente chileno, é fundamental defender o direito internacional e não permitir que uma potência ultrapasse os limites estabelecidos, violando a soberania territorial de outro país. Ele também ressaltou a importância de proteger os princípios fundamentais do direito internacional.

“O importante é que sejamos capazes de defender o direito internacional a qualquer custo, porque quando um país agride outro, não podemos esquecer que no dia de amanhã podemos ser nós. Nenhuma potência pode passar por cima do direito internacional, violando seu direito territorial”, concluiu.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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