O Corpo de Bombeiros tem trabalhado para apagar incêndio que consome a mata na Serra do Japi, na região de Jundiaí, em São Paulo, desde quarta-feira (26). Com o apoio da Divisão Florestal da Guarda Municipal de Jundiaí, os bombeiros construíram um aceiro de 400 metros, e assim foi possível conter uma das frentes do incêndio. A contenção do fogo é feita também com abafadores e bombas de água, já que há dificuldade de acesso ao terreno, que pertence à área da Fazenda Santa Martha.
O aceiro é uma técnica preventiva para quebrar a continuidade do material combustível. São feitas faixas livres de vegetação, expondo o solo e distribuindo através da área florestal, de acordo com as necessidades de proteção.
Segundo a prefeitura de Jundiaí, 10 guardas municipais atuam em apoio ao Corpo de Bombeiros na ação e um caminhão tanque da Divisão Florestal está carregado com mil litros de água pronto para ser utilizado. “Todos os esforços estão sendo empreendidos para a eliminação do foco. Ainda não é possível mensurar a área atingida, porém o local é de difícil acesso, sendo utilizado os equipamentos individuais”, diz a prefeitura em nota.
A prefeitura informou ainda que atua com a Operação Estiagem, que, entre outras iniciativas, conta com equipes de força-tarefa, comandados pela Divisão Florestal da Guarda Municipal e do Corpo de Bombeiros, para o apoiar os combates aos incêndios florestais de grande porte.
A Guarda Municipal de Jundiaí orienta a população a não lançar pontas de cigarro pela janela do carro ao trafegar pelas estradas e rodovias, já que com a baixa umidade, a vegetação seca e pega fogo com facilidade. “Descartar latas de metal, cacos ou garrafas de vidro às margens de ruas e estradas também pode gerar incêndios, pois os materiais se aquecem ao sol dando origem às queimadas”
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.