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MATO GROSSO

Bombeiros resgatam dois homens que se perderam em região de mata em Chapada dos Guimarães

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O Corpo de Bombeiros de Mato Grosso resgatou dois homens que tinham desaparecido no dia 1º de janeiro durante uma colheita de pequi em uma região de mata em Chapada dos Guimarães (70 km de Cuiabá). As buscas começaram na segunda-feira e seguiram até a manhã desta quarta-feira (03.01), quando o segundo homem foi encontrado.

Os bombeiros foram acionados pelo filho de um dos desaparecidos, que rastreou o celular do pai e conseguiu detectar coordenadas de onde os dois homens poderiam estar. Com as informações repassadas por ele, a equipe de bombeiros especializada em busca e resgate com cães se deslocou ao local. Foram realizadas buscas nos possíveis locais de rotas frequentadas durante a colheita de pequi, bem como nas imediações da região.


Para otimizar os esforços, a equipe de buscas se dividiu em duas frentes. Uma se concentrou na área principal indicada pelas informações disponíveis, mas não encontrou nada, enquanto a outra equipe localizou o carro com os pertences dos desaparecidos. No decorrer das buscas, os bombeiros contaram com a colaboração de um especialista local.

Nesta terça-feira (02.01), a equipe especialista em buscas localizou o primeiro homem, que caminhava desorientado e, após avaliação inicial, foi levado para atendimento médico. O segundo homem foi encontrado pelos bombeiros nas proximidades da rodovia MT-251 na manhã desta querta-feira (03.01). Ele estava lúcido, porém, com exaustão. Após avaliação médica no local, o homem foi encaminhado de volta à sua família.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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