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MATO GROSSO

Bombeiros Militares orientam família por telefone e salvam bebê engasgado com uma pedra em Sorriso

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Um bebê de dez meses que se engasgou com uma pedra foi salvo pela guarnição do Corpo de Bombeiros Militar, na tarde dessa quarta-feira (17), no município de Sorriso. O bebê precisou de atendimento emergencial após a família identificar que ele estava com uma obstrução das vias aéreas.

A família acionou a 10ª Companhia Independente de Bombeiro Militar de Sorriso, por meio do número de emergência 193, e a guarnição foi prontamente para o local. Durante o deslocamento da viatura, o bombeiro militar forneceu, via telefone, instruções técnicas para a execução das manobras de desobstrução das vias aéreas do bebê.

Ao chegarem à residência, a equipe constatou que a família conseguiu seguir as orientações repassadas via telefone e a pedra já havia sido removida. Porém, devido à presença de sangue na saliva do bebê e à incerteza quanto à expulsão ou deglutição do corpo estranho, os militares realizaram o encaminhamento do bebê ao Hospital Regional de Sorriso.

Orientações

O Corpo de Bombeiros Militar orienta que, em caso de bebês com a obstrução de vias áreas, os responsáveis devem ligar imediatamente no número de emergência 193 para receber orientações sobre como realizar os primeiros socorros.

Entre os procedimentos, o responsável deve posicionar o bebê de bruços em cima de seu antebraço e dar cinco tapas entre as escápulas (no meio das costas) do bebê. Após isso, o bebê deve ser virado de barriga para cima sob o outro antebraço e devem ser feitas mais cinco compressões toráxicas, um dedo abaixo da linha imaginária entre os mamilos.

Se o corpo estranho não for expelido ou visualizado para a retirada, as compressões devem ser repetidas até que isso ocorra, ou até a chegada do Corpo de Bombeiros Militar para realizar o atendimento.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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