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MATO GROSSO

Bombeiros de MT extinguem dois incêndios e combatem outros 47 incêndios nesta quarta-feira (25)

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso extinguiu dois incêndios nas últimas 24 horas. Nesta quarta-feira (25.09), mais de mil bombeiros atuam em campo, em regime de revezamento, no combate de 47 incêndios florestais, com apoio de brigadistas contratados pelo Estado e órgãos federais.

Os incêndios foram extintos na Fazenda Araguaia, em Cocalinho, e na Fazenda Campo Real, em Juína.

Em Chapada dos Guimarães, os militares combatem um incêndio entre a região de Monjolo e a Comunidade Cachoeira Rica, com apoio de um avião, dois caminhões-pipa e cinco caminhonetes. Auxiliam nas ações a Prefeitura de Chapada dos Guimarães e proprietários rurais.

Também neste município, uma equipe dos Bombeiros combate um incêndio na região do Lago do Manso.

No Pantanal, o incêndio na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço, está controlado. As equipes também atuam no Parque Estadual do Guirá e na região da Baia Grande, próximo a Estação Ecológica do Taiamã, em Cáceres; nas fazendas São José do Piquiri e Indiana, em Barão de Melgaço; e na Fazenda Laguna, próximo a Terra Indígena Tereza Cristina.

Auxiliam nas ações a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Defesa Civil do Estado, Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasil.

O Corpo de Bombeiros também faz o combate de incêndios em 25 cidades, sendo elas: Barão de Melgaço, Rosário Oeste, Nossa Senhora do Livramento, Cuiabá, Chapada dos Guimarães, Santo Antônio do Leverger, Alto Araguaia, Alto Paraguai, Cáceres, Aripuanã, Novo Mundo, Nova Ubiratã, Nova Maringá, Diamantino, União do Sul, Lambari D’Oeste, Paranatinga, Novo Santo Antônio, Lucas do Rio Verde, Sorriso, São José do Rio Claro, Nortelândia, Ribeirão Cascalheira, Juína e Nova Bandeirante.

Monitoramento

O Batalhão de Emergências Ambientais faz o monitoramento de incêndios na Chácara Simon, em Sinop; na Fazenda Palmasola, em Nova Ubiratã; na Fazenda Rio Arinos, em São José do Rio Claro; na Fazenda Coprocentro III, em Colniza; na Fazenda 16 de Agosto e na BR-364, em Brasnorte; na Fazenda Fortunato, em Tabaporã; nas Fazendas Angola, Monte Aprazível e Harmonia, em Vila Rica; na Fazenda Antônio do Arinos, em Diamantino; nas Fazendas Santa Ana, Perdizes e Rancho Velho em Ribeirão Cascalheira; na Fazenda Paranatinga I, em Paranatinga; no Vale do Jatobá, em Santiago do Norte; na Fazenda Idal, em Santa Carmem; na Fazenda Gaspar I, em Itanhangá; na Fazenda Entre Rios, em São Félix do Araguaia; nas Fazenda Gaivota e Santo Expedito; na Apa Municipal Tadarimana, entre Pedra Preta e Guiratinga; na Fazenda Santa Rita, em Tapurah; na Fazenda Saudade, em Cocalinho; nas Fazendas Mutum, São Gonçalo e Manchete, em Porto Alegre do Norte; próximo a MT-208, em Aripuanã; nas Fazendas Elagro e Paz e Amor, em Santa Terezinha; na Fazenda Santa Ligia, em Araguaiana; na Fazenda Tapirapé, em Confresa; na Fazenda Água do Batelão, em Portos dos Gaúchos; na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Alto Paraguaia; nas Fazendas Beira Rio VI e Santo Antônio, em Luciara.

O BEA também monitora incêndios na Terra Indígena Capoto Jarinã, em Peixoto de Azevedo; e na Aldeia Utiariti, em Campo Novo do Parecis. O Corpo de Bombeiros só não entrou nos locais porque é necessária autorização dos órgãos federais.

Todos os incêndios combatidos pelos militares também são monitorados pelo BEA para orientar as equipes em campo.

A estiagem severa e a baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação das chamas, e o Corpo de Bombeiros pede que a população colabore e respeite o período proibitivo. A qualquer indício de incêndio, os bombeiros orientam que a denúncia seja feita pelos números 193 ou 190.

Incêndios extintos

Desde o início do período proibitivo de uso do fogo, o Corpo de Bombeiros extinguiu 183 incêndios florestais em 58 cidades, sendo elas: Chapada dos Guimarães, Poconé, Cuiabá, Vila Bela da Santíssima Trindade, Nova Lacerda, Barão de Melgaço, Planalto da Serra, Nova Brasilândia, Rosário Oeste, Canarana, Cáceres, Novo Santo Antônio, Peixoto de Azevedo, Marcelândia, Primavera do Leste, Paranaíta, Nova Mutum, Sinop, São José do Rio Claro, Alto Araguaia, Sorriso, Vila Rica, Porto Alegre do Norte, Canabrava do Norte, Itanhangá, Paranatinga, Cláudia, Poxoréu, Pontes e Lacerda, Barra do Garças, Jaciara, Barra do Bugres, Rondonópolis, Lucas do Rio Verde, Tesouro, União do Sul, Alto Garças, Alto Taquari, Nova Maringá, Nova Ubiratã, Nortelândia, Nova Monte Verde, Juscimeira, Ribeirão Cascalheira, Cocalinho, Nova Nazaré, Juína, Campo Verde, Feliz Natal, Vera, Nobres, Nova Olímpia, Tangará da Serra, Água Boa, Itiquira, Colniza e Jauru.

Focos de calor

Em Mato Grosso, foram registrados 642 focos de calor nas últimas 24 horas, conforme última checagem às 17h30 desta quarta-feira (25.09), no Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desses, 322 se concentram na Amazônia, 177 no Pantanal e 143 no Cerrado. Os dados são do Satélite de Referência (Aqua Tarde).

Importante ressaltar que o foco de calor isolado não representa um incêndio florestal. Entretanto, um incêndio florestal conta com o acúmulo de focos de calor.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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