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Política Nacional

Bolsonaro sobe tom, rebate Zambelli e diz que foi traído por deputada

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Carla Zambelli foi um dos principais nomes da tropa choque de Jair Bolsonaro
Reprodução: flickr – 06/10/2022

Carla Zambelli foi um dos principais nomes da tropa choque de Jair Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) rebateu as afirmações da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e subiu o tom contra a parlamentar. Para aliados próximos, Bolsonaro afirmou que foi traído por Zambelli e disse acreditar que a deputada está de alinhando ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Em entrevista à Folha, Zambelli (PL-SP) disse que o ex-presidente ‘deveria ter sido mais claro’ nas mensagens a seus apoiadores após as eleições de 2022. Para ela, isso poderia ter ‘distensionado o clima de acirramento’, além de evitado pedidos de golpe de Estado.

Ao ler a reportagem, Bolsonaro ficou enfurecido e acusou a parlamentar de ter o traído. Ele ainda disse que Zambelli está cada vez mais próxima de Moraes e que teve a certeza quando o ministro do STF liberou as redes sociais dela.

Bolsonaro ainda se sentiu ‘esquecido’ pela deputada quando ela mudou de opinião e passou a contra o impeachment de Moraes. Essa era uma das principais bandeiras do bolsonarismo, que tentava minar as decisões do ministro contra o ex-presidente.

Para outros aliados, Jair Bolsonaro rebateu as críticas de Carla Zambelli sobre a sua saída do Brasil. A parlamentar disse que Bolsonaro deveria “estar aqui para liderar a oposição”.

Zambelli X Bolsonaro

Em entrevista, Carla Zambelli afirmou que as falas de Bolsonaro podem ter estimulado o comportamento golpista dos apoiadores, mas reiterou que as ‘condutas’ devem ser individualizadas. Na sua visão, Bolsonaro não pode ser responsabilizado por atos de seus seguidores.

Ela ainda disse que não tem mais a missão de defender Bolsonaro, mas ressaltou que irá fazer forte oposição à Lula.

“Eu tinha o papel de defender Bolsonaro e o governo, qualquer um que os atacasse tinha que virar um alvo meu. Nesta legislatura, Bolsonaro não é mais presidente, então nosso alvo tem que ser Lula, seus feitos e desfeitos”, afirmou a deputada.

Fonte: IG Política

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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