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Política Nacional

Bolsonaro se reunirá com Trump neste sábado (4) nos Estados Unidos

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Bolsonaro se reunirá com Trump durante conferência conservadora nos EUA
Alan Santos / PR

Bolsonaro se reunirá com Trump durante conferência conservadora nos EUA


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)  se encontrará com Donald Trump neste sábado (4), nos Estados Unidos. Tanto o brasileiro como o ex-líder norte-americano participarão da Conferência Anual de Ação Política Conservadora (CPAC, em tradução livre).

A conferência voltada a políticos conservadores acontecerá na cidade de Washington, capital dos Estados Unidos. O ex-chefe do Executivo do Brasil, inclusive, embarcou nesta sexta-feira para o local. Ele ficou hospedado em Nashville durante cerca de uma semana. 


Nas suas redes sociais, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado informou que Bolsonaro dará uma palestra às 14h, se reunirá com Trump e depois assistirá à palestra do ex-presidente dos EUA. 

“Decolando agora para Washington ao lado do Pr Bolsonaro, hoje sem dúvida o maior líder conservador do planeta. Temos tido reconhecimento por pessoas não apenas do Brasil, mas também de vários outros países por onde temos passado”, escreveu Machado.

“Vamos participar do maior encontro conservador do mundo, o CEPAC. Teremos palestra dele as 14:00 amanhã, depois teremos encontro com o Trump e assistiremos a palestra do ex-presidente dos EUA às 16:00”, completou na legenda de uma foto ao lado de Jair. 


Um dos objetivos do encontro entre os ex-líderes da direita brasileira e norte-americana é uma possível aproximação entre entre o PL e o Partido Republicano. O intuito é a contrução de uma conexão internacional entre os líderes de direita.

O deputado Carlos Bolsonaro também comemorou o encontro entre Jair e Donald nos Estados Unidos. Nas suas redes sociais, ele compartilhou um vídeo de uma página chamada “rip_esquerda”, que contava com os escritos “Preparados? Bolsonaro e Trump irão se reencontrar no maior evento conservador do planeta”.

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Fonte: IG Política

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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