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Bolsonaro reage após uso da “linguagem neutra” no Hino Nacional durante campanha de Boulos

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Bolsonaro reage após uso da “linguagem neutra” no Hino Nacional durante campanha de Boulos
Redação GPS

Bolsonaro reage após uso da “linguagem neutra” no Hino Nacional durante campanha de Boulos

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez duras críticas, nesta quinta-feira (29), ao uso de linguagem neutra, mas desta vez em resposta à campanha do candidato Guilherme Boulos (PSol) à Prefeitura de São Paulo, que incluiu uma versão do Hino Nacional adaptada à linguagem inclusiva.

Bolsonaro classificou a iniciativa como um “desrespeito” ao Hino Nacional, à Pátria, “à língua portuguesa e às famílias brasileiras”, conforme registrou.

Nas redes sociais, o ex-presidente argumentou que a esquerda, representada por líderes como o ex-presidente Lula e Guilherme Boulos, segue uma agenda “woke”, que transforma o Brasil em um “quintal dos progressistas” de nações desenvolvidas. Ele criticou a adoção dessas pautas, afirmando que elas impedem o progresso do país e aumentam a dependência da população em relação ao Estado.

“Essa agenda segue fielmente pela esquerda, Lula e Boulos, transformando o Brasil no quintal dos progressistas de nações de primeiro mundo. Isso submete ainda mais o nosso País, impedindo-o de prosperar, enquanto uma casta privilegiada aplaude os estridentes aumentos de impostos e taxas, enquanto a população fica cada vez mais miserável cultural, social e financeiramente”, declarou no X, antigo Twitter.

O ex-presidente também associou a adoção da linguagem neutra e outras políticas progressistas a uma estratégia da esquerda para manter o socialismo vivo sob o disfarce da social-democracia. Ele acusou a “velha mídia” de colaborar com esse processo, o que, segundo ele, estaria “devastando ainda mais as mentes e os bolsos dos brasileiros.”

As críticas de Bolsonaro fazem parte de um discurso contínuo contra o que ele considera uma ameaça à cultura e à soberania nacional, frequentemente direcionado a políticas que promovem a inclusão e a diversidade.

A campanha de Boulos, por sua vez, defende que a linguagem neutra é uma forma de inclusão social, respeitando a diversidade de gênero e promovendo a igualdade.

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Fonte: Nacional

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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