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Bolsonaro lamenta depoimento à PF: “Errei”

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Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após prestar depoimento à Polícia Federal (PF) sobre os ataques do dia 8 de janeiro em Brasília
Marcelo Camargo/Agência Brasil – 26/04/2023

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após prestar depoimento à Polícia Federal (PF) sobre os ataques do dia 8 de janeiro em Brasília

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não gostou do seu depoimento à Polícia Federal na quarta-feira (26). A aliados, o capitão da reserva desaprovou a justificativa que apresentou aos investigadores sobre os atos golpistas de 8 de janeiro.

Em conversa com sua defesa e aliados políticos, o antigo mandatário do país falou que o argumento usado o deixou apenas com a imagem de ‘maluco’. “Errei”, confessou o ex-presidente.

Aliados concordaram com o capitão da reserva e disseram que ele deveria ter jogada a responsabilidade para um dos assessores que cuidava das redes sociais. “Todos nós acreditamos nisso. Ele também percebeu que deveria ter usado esse argumento. Agora só piorou a situação”, comentou um interlocutor.

Seu núcleo tem certeza que a justificativa da morfina não colou e ainda viralizou de forma negativa nas redes sociais. “Ele foi tratado como louco, mas todos sabem que isso é o famoso ‘migué’. Só criou mais desgaste e, com certeza, será chamado para um segundo depoimento”.

Bolsonaro pediu para sua defesa acompanhar de perto as investigações do 8 de janeiro. A ideia é montar uma estratégica jurídica que o proteja e também um plano de comunicação para livrá-lo midiaticamente de qualquer relação com os atos golpistas. Aliados dizem que, midiaticamente, será impossível retirá-lo de qualquer ligação com os atos, mas que é possível alimentar sua base com narrativas que jogam as manifestações do 8 de janeiro no “colo” do governo Lula (PT). A CPMI é tratada pelos mais radicais como uma oportunidade.

Na área da Justiça, Bolsonaro acredita que pode escapar desde que consiga ter uma narrativa mais convincente. Só que, na avaliação do ex-presidente, o “sistema” quer pegá-lo a qualquer custo. Mesmo com aliados garantindo que ele terá todos os direitos na Justiça, Bolsonaro chega a zombar de quem defende o STF e a atuação atual da Polícia Federal.

Fonte: Nacional

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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