O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), comunicou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, sua viagem à Argentina, onde participará da posse de Javier Milei como presidente, agendada para sábado (9).
“Em atenção às investigações em curso e com profundo respeito a este Juízo, o peticionário vem aos autos informar que estará temporariamente ausente do país no período compreendido entre os dias 07 e 11 de dezembro”, diz o documento protocolado nesta terça (5) na ação das milícias digitais que tramita no STF.
A comunicação prévia ao Supremo foi realizada pelos advogados de Bolsonaro, destacando a motivação da viagem relacionada às diversas investigações em que o ex-presidente é alvo.
Em um gesto incomum, o ex-presidente optará por utilizar sua carteira de identidade em vez do passaporte durante a viagem. O passaporte havia sido listado em busca e apreensão anterior, mas a Polícia Federal considerou desnecessário recolhê-lo.
Ao mesmo tempo, o governo federal confirmou a ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na posse de Milei. O Brasil será representado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.